O Estado é a organização econômico-política da classe burguesa. O Estado é a classe burguesa na sua concreta força atual.
É preciso atrair violentamente a atenção para o presente do modo como ele é, se se quer transformá-lo. Pessimismo da inteligência, otimismo da vontade.
Todo Estado é uma ditadura.
Todos os homens são filósofos.
Marx significa a entrada da inteligência na história da humanidade, significa o reino da consciência.
Contra o pessimismo da razão, o otimismo da prática.
O desafio da modernidade é viver sem ilusões, sem se tornar desiludido.
Odeio os indiferentes. Como Friederich Hebbel acredito que “viver significa tomar partido”. Não podem existir os apenas homens, estranhos à cidade. Quem verdadeiramente vive não pode deixar de ser cidadão, e partidário. Indiferença é abulia, parasitismo, covardia, não é vida. Por isso odeio os indiferentes.
O princípio de que o jornalismo deva ser ensinado e que não é racional deixar que o jornalista se forme por si mesmo.
Também no afeto é preciso ser inteligente.
O pessimismo é coisa da inteligência, o optimismo da vontade.
A indiferença atua poderosamente na história. Atua passivamente, mas atua. É a fatalidade; e aquilo com que não se pode contar; é aquilo que confunde os programas, que destrói os planos mesmo os mais bem construídos.
Somos criadores de nós mesmos, da nossa vida, do nosso destino e nós queremos saber isto hoje, nas condições de hoje, da vida de hoje e não de uma vida qualquer e de um homem qualquer.
Instrui-vos porque teremos necessidade de toda vossa inteligência.
Agitai-vos porque teremos necessidade de todo vosso entusiasmo.
Organizai-vos porque teremos necessidade de toda vossa força.
O indivíduo não é um átomo, mas a individuação histórica de toda a sociedade.
Os jornais são aparelhos ideológicos cuja função é transformar uma verdade de classe num senso comum, assimilado pelas demais classes como verdade coletiva – isto é, exerce o papel cultural de propagador de ideologia. Ela imbute uma ética, mas também a ética não é inocente: ela é uma ética de classe.
Ser apaixonado significa ter o dom de apaixonar os outros.
O presente contém todo o passado.
Será possível amar a coletividade sem nunca ter amado profundamente criaturas humanas individuais?
Existem dois tipos de políticos: os que lutam pela consolidação da distância entre governantes e governados e os que lutam pela superação dessa distância.
Meu estado de espírito sintetiza estes dois sentimentos e os supera: sou pessimista com a inteligência, mas otimista com a vontade. Em cada circunstância, penso na hipótese pior, para pôr em movimento todas as reservas de vontade e ser capaz de abater o obstáculo.
Todos os homens do mundo na medida em que se unem entre si em sociedade, trabalham, lutam e melhoram a si mesmos.
Na política de massas, dizer a verdade é uma necessidade política.
A natureza do homem é a história.
Condenamos em bloco o passado quando não conseguimos diferenciarmo-nos dele.
Uma verdade é fecunda quando se fez um esforço para conquistá-la.
Quem é incapaz de construir hipóteses jamais será cientista.
Na desvalorização do passado está implícita uma justificativa da nulidade do presente.
A crise consiste precisamente no fato de que o velho está morrendo e o novo ainda não pode nascer. Nesse interregno, uma grande variedade de sintomas mórbidos aparecem.
As ideias são grandes na medida em que são realizáveis.
“Não é muito ‘científico’ (ou, mais simplesmente, ‘muito sério’) escolher os adversários entre os mais estúpidos e medíocres; ou, ainda, escolher entre as opiniões dos próprios adversários as menos essenciais e as mais ocasionais, presumido assim ter ‘destruído’ ‘todo’ o adversário porque se destruiu uma sua opinião secundária e acidental, ou ter destruído uma ideologia ou uma doutrina porque se demonstrou a insuficiência teórica de seus defensores de terceira ou quarta categoria. E mais: ‘deve-se ser justo com os adversários’, no sentido de que é necessário esforçar-se para compreender o que eles realmente quiseram dizer, e não fixar-se maliciosamente nos significados superficiais e imediatos das suas expressões. Isso é válido sempre que o fim proposto seja o de elevar o tom e o nível intelectual dos próprios seguidores, e não o fim imediato de criar um deserto em torno de si a qualquer custo.”
O Estado é a organização econômico-política da classe burguesa. O Estado é a classe burguesa na sua concreta força atual.
É preciso atrair violentamente a atenção para o presente do modo como ele é, se se quer transformá-lo. Pessimismo da inteligência, otimismo da vontade.
Todo Estado é uma ditadura.
Todos os homens são filósofos.
Marx significa a entrada da inteligência na história da humanidade, significa o reino da consciência.
Contra o pessimismo da razão, o otimismo da prática.
O desafio da modernidade é viver sem ilusões, sem se tornar desiludido.
Odeio os indiferentes. Como Friederich Hebbel acredito que “viver significa tomar partido”. Não podem existir os apenas homens, estranhos à cidade. Quem verdadeiramente vive não pode deixar de ser cidadão, e partidário. Indiferença é abulia, parasitismo, covardia, não é vida. Por isso odeio os indiferentes.
O princípio de que o jornalismo deva ser ensinado e que não é racional deixar que o jornalista se forme por si mesmo.
Também no afeto é preciso ser inteligente.
O pessimismo é coisa da inteligência, o optimismo da vontade.
A indiferença atua poderosamente na história. Atua passivamente, mas atua. É a fatalidade; e aquilo com que não se pode contar; é aquilo que confunde os programas, que destrói os planos mesmo os mais bem construídos.
Somos criadores de nós mesmos, da nossa vida, do nosso destino e nós queremos saber isto hoje, nas condições de hoje, da vida de hoje e não de uma vida qualquer e de um homem qualquer.
Instrui-vos porque teremos necessidade de toda vossa inteligência.
Agitai-vos porque teremos necessidade de todo vosso entusiasmo.
Organizai-vos porque teremos necessidade de toda vossa força.
O indivíduo não é um átomo, mas a individuação histórica de toda a sociedade.
Os jornais são aparelhos ideológicos cuja função é transformar uma verdade de classe num senso comum, assimilado pelas demais classes como verdade coletiva – isto é, exerce o papel cultural de propagador de ideologia. Ela imbute uma ética, mas também a ética não é inocente: ela é uma ética de classe.
Ser apaixonado significa ter o dom de apaixonar os outros.
O presente contém todo o passado.
Será possível amar a coletividade sem nunca ter amado profundamente criaturas humanas individuais?
Existem dois tipos de políticos: os que lutam pela consolidação da distância entre governantes e governados e os que lutam pela superação dessa distância.
Meu estado de espírito sintetiza estes dois sentimentos e os supera: sou pessimista com a inteligência, mas otimista com a vontade. Em cada circunstância, penso na hipótese pior, para pôr em movimento todas as reservas de vontade e ser capaz de abater o obstáculo.
Todos os homens do mundo na medida em que se unem entre si em sociedade, trabalham, lutam e melhoram a si mesmos.
Na política de massas, dizer a verdade é uma necessidade política.
A natureza do homem é a história.
Condenamos em bloco o passado quando não conseguimos diferenciarmo-nos dele.