A vida é o paradigma das palavras.
O bom senso existia; mas estava escondido, por medo do senso comum.
Como (dona Prassede) dizia frequentemente aos outros e a si mesma, todo o seu empenho era atender aos desejos do céu: mas muitas vezes cometia um grande erro, que era o de tomar o céu pelo seu cérebro.
A um homem honesto, que cuida da própria vida e sabe conservar-se no seu lugar, nunca ocorrem maus encontros.
A quem foram oferecidos em abundância, / dons com rosto amigo, / com aquele silêncio púdico, / aceita o dom que te faz.
Pensem agora, meus vinte e cinco leitores….
Dever-se-ia pensar mais em fazer o bem do que em estar bem: e assim também se acabaria por estar melhor.
Aqueles que fazem o bem, fazem-no em grande quantidade: ao provarem aquela satisfação, sentem que é suficiente, e não querem ter o aborrecimento de se preocupar com todas as consequências; mas aqueles que sentem prazer em fazer o mal, são mais diligentes, estão sempre atrás de nós até ao fim, nunca estão tranquilos, porque têm aquela ideia fixa que os corrói.
Uma das vantagens deste mundo é que podemos odiar e ser odiados sem sequer nos conhecermos.
Para o homem complicado, quase tudo é uma nova complicação.
Não existem deveres que não sejam nobres.
Um dos maiores consolos desta vida é a amizade. E um dos consolos da amizade é ter a quem confiar um segredo. No entanto, os amigos não são um par, como os esposos. Cada um, genericamente falando, tem mais de um. Há homens privilegiados que contam centenas deles.
Deus nunca perturba a alegria dos seus filhos se não for para lhes preparar uma mais certa e maior.
O Deus que humilha e eleva, / que aflige e consola.
De livros, basta um de cada vez, quando não é demais.
“Uma das alegrias da amizade é saber em quem confiar.”
As mentiras têm uma grande vantagem sobre os raciocínios: a de ser admitidas sem provas por uma multitude de leitores.
Aqueles que fazem o bem, fazem-no em grande quantidade.
“É menos mal inquietar-se na dúvida do que descansar no erro.”