A vida toda, sonhei que estava morta. Eu saio do meu corpo e me vejo lá de cima. Uma garota normal (…) até acordar e ver que ainda sou a estranha que sempre fui.
O diabo pode apresentar um semblante simpático para melhor seduzir e influenciar os fracos de espírito.
Estou viva, mas estou diferente. Eu me sinto forte. Acho que tenho superpoderes.
Quando você sente que tem tudo sob controle, você vê essa coisa, que te atrai como um inseto indefeso pra chama. Você segue, mesmo sabendo que é uma má ideia.
Somos oportunistas. Não pegamos nada que não esteja sendo oferecido de graça.
Instituições. Eu as odeio. Sabe, elas concentram o poder em uma direção e todos abaixo são maltratados.
Eu sou nova nisso. Não tenho muita experiência de vida. Talvez precise da sua ajuda pra umas coisas. Quero dizer, ajuda não. Sou uma mulher forte. Não preciso da sua ajuda. Não é uma superajuda. Só uma ajudinha de nada.
Se quer uma escada até o céu, não chame um padre, mas um carpinteiro.
Minha vida inteira, tentaram me fazer ser algo que não sou. Me fazer ser “normal” ou, no mínimo, “tolerável”. Eu me versei em tantas coisas só para ainda ter algum valor apesar dos meus defeitos, ou do que me ensinaram que eram defeitos. É óbvio que tentei me adequar… mas, quando se é punida só por ser diferente, começa a odiar o que se é. E o que ama. O que deveria dar felicidade só traz dor. A dor foi o que me tornou uma Freira Guerreira.
E se eu dissesse que demônios existem?
Eles estão entre nós. Alguns são bestas do inferno que podem nos partir com um golpe. Outros se alimentam de nossas almas e nos forçam a fazer maldade.
Procuramos nossa identidade até o dia de morrer. A vida é o que acontece no meio.