Se o amor fosse uma árvore, as raízes seriam o amor-próprio. Quanto mais você se ama, mais frutos o seu amor dará aos demais, e mais sustentável será ao longo do tempo.
Desapego não é desamor, é uma maneira saudável de se relacionar cujas premissas são a independência, dizer não à posse e não à dependência.
Aceito você como é, se isso não implicar me autodestruir para fazê-lo feliz, porque, se a minha felicidade é inversamente proporcional à sua, algo está funcionando mal entre nós.
A independência afetiva não é mais do que uma escolha que diz, gritando: o amor é a ausência de medo.
A palavra liberdade nos assusta, e por isso a censuramos.
[…] “Ele é egoísta, mas nem tanto”; “Gosta de seduzir, mas não é tão grave”; “É ciumenta mas eu sei lidar com ela”; […] “Ele é agressivo, mas está melhorando” […].A maioria desses mas não é nada mais do que formas arranjados de auto-engano e justificativas diante do medo da impossibilidade resolver o desencontro afetivo.ou por acaso deveríamos manter o amor na Unidade de Terapia İntensiva por toda a vida?
Se enxergarmos as coisas como são, sem vieses nem esperanças ingênuas, poderemos tomar decisões corretas orientadas a melhorar a nossa qualidade de vida, ainda que às vezes nos doa ou que o caminho a seguir nos incomode. Parto da simples premissa de que amar não é sofrer, e que temos direito a ser felizes.
“[…] .Ele não se diverte comigo como antes, já não se derrete por mim, nem pelo meu corpo… quanto mais tento atraí-lo, mais ele se afasta”. Esse é o grande paradoxo das pessoas histriônico-teatrais: por querer conservar os parceiros muito motivados, os cansam, e terminam gerando nos outros o pensamento que querem evitar. // Livro: Amores de Alto Risco.
O amor não é só para ser sentido, mas também pensado […]. //Livro: Amores de Alto Risco.
Se é certo que não podemos obrigar alguém a nos amar, podemos sim, pedir que dose as suas expressões de afeto e as emoções associadas. // Livro: Amores de Alto Risco.
Para as pessoas que veem nos ciúmes uma forma emocional de compromisso afetivo, o amor sem sofrimento carrega suspeita do desamor. //Livro: Amores de Alto Risco.
Colocar um paranoide em seu devido lugar não é tarefa fácil, porque a ansiedade dele será diretamente proporcional ao seu grau de liberdade. […] Se não existe confiança, não há relação sadia. // Livro: Amores de Alto Risco.
Minha pergunta é muito sincera: se você sente de verdade que não é capaz de confiar no seu companheiro, por que não deixa em paz e se afasta? // Livro: Amores de Alto Risco.
Se não existe confiança, não há relação sadia. // Livro: Amores de Alto Risco.
Mentes líquidas, vidas líquidas, amor líquido, diria o sociólogo Bauman. Tudo se evapora num instante quando o amor não conta com alguns suportes sólidos que o determinem. Quais? Um compromisso inteligente equilibrado, incluir o outro sem autoritarismo e sem bombas incendiárias.// Livro: Amores de Alto Risco.
Você alguma vez já encontrou com amigos ou amigas da juventude, com aqueles ou aquelas que destroçavam corações e eram fonte de inveja e de paixão? Pois eu sim, e ao ve-los, descobri algo incrível: tinham barriga e celulite como qualquer um! Já não eram os Adonis e as Afrodites de antes, apenas pessoas comuns. A vida se encarrega de colocar todos no mesmo lugar. // Livro: Amores de Alto Risco.
O amor saudável é de mão dupla, sempre tem dois sentidos. Livro: Amores de Alto Risco.
Não pode ver amor se o egoísmo comanda […].// Livro: Amores de Alto Risco
Qualquer coisa que afete a nossa integridade física ou psicológica deve ficar fora de uma relação. // Livro: Amores de Alto Risco.
A princípio, o brilho narcisista deslumbra e, depois, cega. // Livro: Amores de Alto Risco
Todos nós, psicólogos, recomendamos que a dignidade e autoestima nunca devem ser negociadas, porque até o amor tem limites. Você decide. // Livro: Amores de Alto Risco.
Sob a influência do apego, amor se transforma numa obsessão, cujo único fim é “viver para o companheiro”. // Livro: Amores de Alto Risco.
O saudável não é se apaixonar por um hieróglifo ambulante, mas conhecer o companheiro no que é fundamental e ter um impacto transparente. As pessoas interessantes são as que contribuem, não as que se escondem. // Livro: Amores de Alto Risco.
“Ao menos sigo na relação”. Esta “imitação existencial”, esse nivelamento por baixo, mesmo que não seja total, cedo ou tarde produzirá uma alteração psicológica. Ninguém aguenta tanto. //Livro: Amores de Alto Risco.
Quando alguém nos ama e nos sentimos merecedores, esse amor se refrata em nós, […]. Mas, se não há autoestima suficiente […] pensaremos que o amor que nos professam é duvidoso e pouco crível. Um bom receptor afetivo, alguém que se ama, se apropria do amor que ele entregam.no devolve com juros.// Livro: Amores de Alto Risco.
O que fazer com seu companheiro a sua companheira? Não o faça sofrer. Que esse seja o seu compromisso. [….] Não há motivo para envolver a pessoa que mais ama em seu problema. Que ela ajude você, se quiser, mas não a afunde com você na sua tentativa. Não faça da sua relação uma desculpa para machucar e se machucar. O amor não foi feito para isso.// Livro: Amores de Alto Risco.
Não faça da sua relação uma desculpa para machucar e se machucar. O amor não foi feito para isso.// Livro: Amores de Alto Risco.
Oamor saudável não amor apoiado na dignidade humana, […]. É fonte de alegria e de ternura, é desejo, admiração e companhia. Não é um amor perfeito, mas sim valorizado e estimado. // Livro: Amores de Alto Risco.
A paixão começa a decair quando a pessoa amada fica previsível. //Livro: Amores de Alto Risco.
Como reconhecer o outros estou preso em mim mesmo? // Livro: Amores de Alto Risco.
Pode haver admiração sem amor, mas não amor sem admiração. //Livro: Amores de Alto Risco.
Amor e violência são contradições irreconciliaveis. E quanto a isso não cabe dúvida. [..]
No entanto, para viver em paz com alguém não é suficiente “desarmar” os espíritos e sossegar a mente, é preciso ativar a doçura: se negar a fazer o outro sofrer. // Livro: Amores de Alto Risco.
[…] para se mover de forma adequada no enredo do amor é tão importante saber o que se quer como o que não se quer. //Livro: Amores de Alto Risco.
A não-assertividade, para além de ser um problema de capacidade social do indivíduo, é também um problema de dignidade pessoal. //Livro: Não, Obrigado!
Sempre que baixamos a cabeça, nos sujeitamos ou acendemos a pedidos ir, damos um rude golpe na autoestima: flagelamo-nos. //Livro: Não, Obrigado!
A conduta assertiva não tem necessariamente de provocar uma mudança nos outros, embora às vezes o consiga. Deve-se ter em conta que a expressão da própria emoção é importante em si mesma. //Livro: Não, Obrigado!
Assertividade não pretende fazer uma apologia da violência. Não se conquista o auto-respeito destruindo aqueles que nos molestam, mas desmacarando-os com coragem. //Livro: Não, Obrigado!
Assertividade é uma ferramenta da comunicação que facilita a expressão das emoções e dos pensamentos, mas não é uma arma destrutiva como é utilizada pelas pessoas agressivas. //Livro: Não, Obrigado!
Se assertividade pode magoar outra pessoa de forma desnecessária, a decisão deve ser revista. //Livro: Não, Obrigado!
O auto-engano adota distintas formas de justificação: “não é assim tão grave”, “também tem coisas boas”, “há coisas piores”. […] Não devemos resignarmos perante a descortesia da pessoa que amamos, por mais “delicada” e lúdica que ela seja, sobretudo quando se repete sistematicamente. //Livro: Não, Obrigado!
A assertividade permite relações mais funcionais, mais diretas e autênticas. É um método de comunicação por excelência, onde a honestidade e transparência são determinantes. //Livro: Não, Obrigado!
Mas se pensa apenas em dar, esquecendo de que é tão merecedora quanto doadora, vai habituar mal as pessoas que ama. //Livro: Não, Obrigado!
Se não se cultiva prudência, é impossível ser assertivo. Aprudência obriga-nos a pensar antes de agir. […] A prudência obriga-nos a deliberar conosco mesmos, governa os nossos desejos, e suaviza nossos impulsos. //Livro: Não, Obrigado!
Todo prazer é uma coisa boa, mas nem todo prazer deve ser perseguido; e, paralelamente, toda dor é um mal, mas nem toda dor deve ser evitada a qualquer preço. //Livro: Não, Obrigado!
(Sobre a assertividade) avaliar antes de, para não termos de nos arrepender depois de. //Livro: Não, Obrigado!
Uma assertividade sem prudência, mais cedo ou mais tarde transforma-se em agressão. //Livro: Não, Obrigado!
Aceitação incondicional de si mesmo sugere que eu posso reconhecer e criticar os meus erros, mas sem me considerar desprezível e indigno por isso. Uma coisa é aceitar que devo mudar por que me enganei, e outra condenar a mim próprio como ser humano. […] Crítico porque me ama e deseja melhorar e não por um autodesprezo (ou culpa).//Livro: Não, Obrigado!
Podemos e temos obrigação de mudar, mais ainda quando nosso comportamento afeta irracionalmente o mundo que nos rodeia ou nos afeta nos próprios. Mas essa transformação deve estar fundamentada na convicção de que nos enganamos, e não na ideia de que somos “maus” e “devemos ficar bons”. //Livro: Não, Obrigado!
As pessoas ansiosas passam o tempo a fazer previsões catastróficas que, geralmente não se concretizam. //Livro: Não, Obrigado!
Ao homem que seguia pela razão, não é o medo que ele deve obedecer. //Livro: Não, Obrigado!
Junto com o autoconceito, a autoimagem, a autoestima e a autoeficácia (…), é preciso abrir espaço para um novo “auto”: o autorrespeito, a ética pessoal que separa o negociável do inegociável, o irreversível.
Se o amor fosse uma árvore, as raízes seriam o amor-próprio. Quanto mais você se ama, mais frutos o seu amor dará aos demais, e mais sustentável será ao longo do tempo.
Desapego não é desamor, é uma maneira saudável de se relacionar cujas premissas são a independência, dizer não à posse e não à dependência.
Aceito você como é, se isso não implicar me autodestruir para fazê-lo feliz, porque, se a minha felicidade é inversamente proporcional à sua, algo está funcionando mal entre nós.
A independência afetiva não é mais do que uma escolha que diz, gritando: o amor é a ausência de medo.
A palavra liberdade nos assusta, e por isso a censuramos.
[…] “Ele é egoísta, mas nem tanto”; “Gosta de seduzir, mas não é tão grave”; “É ciumenta mas eu sei lidar com ela”; […] “Ele é agressivo, mas está melhorando” […].A maioria desses mas não é nada mais do que formas arranjados de auto-engano e justificativas diante do medo da impossibilidade resolver o desencontro afetivo.ou por acaso deveríamos manter o amor na Unidade de Terapia İntensiva por toda a vida?
Se enxergarmos as coisas como são, sem vieses nem esperanças ingênuas, poderemos tomar decisões corretas orientadas a melhorar a nossa qualidade de vida, ainda que às vezes nos doa ou que o caminho a seguir nos incomode. Parto da simples premissa de que amar não é sofrer, e que temos direito a ser felizes.
“[…] .Ele não se diverte comigo como antes, já não se derrete por mim, nem pelo meu corpo… quanto mais tento atraí-lo, mais ele se afasta”. Esse é o grande paradoxo das pessoas histriônico-teatrais: por querer conservar os parceiros muito motivados, os cansam, e terminam gerando nos outros o pensamento que querem evitar. // Livro: Amores de Alto Risco.
O amor não é só para ser sentido, mas também pensado […]. //Livro: Amores de Alto Risco.
Se é certo que não podemos obrigar alguém a nos amar, podemos sim, pedir que dose as suas expressões de afeto e as emoções associadas. // Livro: Amores de Alto Risco.
Para as pessoas que veem nos ciúmes uma forma emocional de compromisso afetivo, o amor sem sofrimento carrega suspeita do desamor. //Livro: Amores de Alto Risco.
Colocar um paranoide em seu devido lugar não é tarefa fácil, porque a ansiedade dele será diretamente proporcional ao seu grau de liberdade. […] Se não existe confiança, não há relação sadia. // Livro: Amores de Alto Risco.
Minha pergunta é muito sincera: se você sente de verdade que não é capaz de confiar no seu companheiro, por que não deixa em paz e se afasta? // Livro: Amores de Alto Risco.
Se não existe confiança, não há relação sadia. // Livro: Amores de Alto Risco.
Mentes líquidas, vidas líquidas, amor líquido, diria o sociólogo Bauman. Tudo se evapora num instante quando o amor não conta com alguns suportes sólidos que o determinem. Quais? Um compromisso inteligente equilibrado, incluir o outro sem autoritarismo e sem bombas incendiárias.// Livro: Amores de Alto Risco.
Você alguma vez já encontrou com amigos ou amigas da juventude, com aqueles ou aquelas que destroçavam corações e eram fonte de inveja e de paixão? Pois eu sim, e ao ve-los, descobri algo incrível: tinham barriga e celulite como qualquer um! Já não eram os Adonis e as Afrodites de antes, apenas pessoas comuns. A vida se encarrega de colocar todos no mesmo lugar. // Livro: Amores de Alto Risco.
O amor saudável é de mão dupla, sempre tem dois sentidos. Livro: Amores de Alto Risco.
Não pode ver amor se o egoísmo comanda […].// Livro: Amores de Alto Risco
Qualquer coisa que afete a nossa integridade física ou psicológica deve ficar fora de uma relação. // Livro: Amores de Alto Risco.
A princípio, o brilho narcisista deslumbra e, depois, cega. // Livro: Amores de Alto Risco
Todos nós, psicólogos, recomendamos que a dignidade e autoestima nunca devem ser negociadas, porque até o amor tem limites. Você decide. // Livro: Amores de Alto Risco.
Sob a influência do apego, amor se transforma numa obsessão, cujo único fim é “viver para o companheiro”. // Livro: Amores de Alto Risco.
O saudável não é se apaixonar por um hieróglifo ambulante, mas conhecer o companheiro no que é fundamental e ter um impacto transparente. As pessoas interessantes são as que contribuem, não as que se escondem. // Livro: Amores de Alto Risco.
“Ao menos sigo na relação”. Esta “imitação existencial”, esse nivelamento por baixo, mesmo que não seja total, cedo ou tarde produzirá uma alteração psicológica. Ninguém aguenta tanto. //Livro: Amores de Alto Risco.
Quando alguém nos ama e nos sentimos merecedores, esse amor se refrata em nós, […]. Mas, se não há autoestima suficiente […] pensaremos que o amor que nos professam é duvidoso e pouco crível. Um bom receptor afetivo, alguém que se ama, se apropria do amor que ele entregam.no devolve com juros.// Livro: Amores de Alto Risco.