É bom ter um final da jornada para onde caminhar; mas é a viagem que importa, no final.
Quando você acende uma vela, você também lança uma sombra.
As únicas perguntas que realmente importam são as que você faz a si mesmo.
Nós somos vulcões. Quando nós, mulheres, oferecemos nossas experiências como nossas verdades, como verdades humanas, todos os mapas mudam. Surgem novas montanhas.
A história não lida não é uma história. São pequenas manchas negras em polpa de árvore. O leitor, ao lê-la, a faz viver. Uma coisa viva, uma história.
O amor não fica simplesmente parado, como uma pedra. Ele precisa ser feito, como um pão, refeito o tempo todo e reinventado.
As pessoas que negam a existência de dragões em geral são consumidas por eles. Em seu interior.
Lemos livros para descobrir quem somos. O que outras pessoas, reais ou imaginárias, fazem, pensam e sentem… esse é um guia essencial para a nossa compreensão de quem somos e de quem podemos nos tornar.
Que pessoa sã poderia viver neste mundo sem enlouquecer?
Você não pode comprar a revolução. Você não pode fazer a revolução. Você pode apenas ser a revolução. Ou está no seu espírito ou não está em lugar nenhum.
A única coisa que torna a vida possível é uma incerteza permanente e intolerável: não saber o que vem a seguir.
Qualquer poder humano pode sofrer resistência e ser mudado por seres humanos. Resistência e mudança em geral começam na arte, e muitas vezes na nossa arte: a arte das palavras.
Um amor profundo entre duas pessoas envolve o poder e a chance de provocar uma mágoa profunda.
Conheço pessoas, conheço cidades, fazendas, montanhas, rios e rochas; sei como sol poente de outono se esparrama pela face de um certo tipo de terra arada; mas qual o sentido de impor uma fronteira a isso tudo, dar-lhe um nome e deixar de amar o lugar onde o nome não se aplica? O que é o amor pelo seu país? É o ódio pelo seu não-país? Então não é uma coisa boa. É apenas amor-próprio? Isso é bom, mas não se deve fazer dele uma virtude ou uma profissão de fé. Na mesma medida que amo a vida, amo as montanhas, mas esse amor não tem uma fronteira traçada pelo ódio.
O artista lida com o que não pode ser dito em palavras.
Mas foi da diferença entre nós, não das afinidades e semelhanças, mas da diferença, que este amor nasceu: e ele foi a ponte, a única ponte unindo tudo o que nos separava.