É instintivo da mente humana que um homem mais deseje os prazeres que lhe são proibidos.
O que o mundo chama de mérito e valor / são ídolos que têm apenas nome, mas nenhuma essência. / A fama que vos encanta, vós altivos mortais, / com um doce som, e que parece tão bela / é um eco, um sonho, melhor que um sonho, uma sombra, / que a cada sopro de vento se dispersa e desaparece.
O amor é um desejo de beleza.
Perdido é todo o tempo que em amor não se gasta.
Sem a base do receio toda a clemência é ruinosa.
O sono é o doce consolador dos homens. Dá-lhes repouso e o esquecimento de seus pesares.
O diabo é subtil, e onde não pode entrar com a cabeça mete a cauda.
Vida da minha vida,
Tu me pareces azeitona pálida,
Ou bem uma rosa esquálida,
Mas de beleza és diva,
E em qualquer modo sempre me és querida,
Ou anelante, ou esquiva;
E quer fujas, quer sigas,
Suavemente me destróis e obrigas.
