Encarar nossas limitações, ainda que elas nos provoquem dor e sofrimento, abre espaço para que novas sementes sejam plantadas no solo fértil da nossa vida.
Honrar os nossos pais é ser grato por eles nos terem dado a vida. Isso não quer dizer que estejamos de acordo com o que foi feito ou que tenhamos que olhar para o que aconteceu e concordar. Mas devemos aceitar.
É um ato de coragem olharmos para a nossa história e aceitarmos de onde viemos, ainda que muitos nem tenham recordações da própria infância ou que possuam apenas recordações dolorosas e traumáticas. Mesmo assim, tudo pelo qual passamos nos fez chegar até esse nível de consciência e foi, de alguma forma, importante para o nosso crescimento pessoal.
Aprendemos a obedecer a ordens, a seguir o que nos mandavam fazer, por isso tantas pessoas nunca tiveram a chance de se conectar com a sua própria verdade, porque fazer isso certamente resultaria em punição.
Quando nos tornamos conscientes de quem realmente somos, de nossas limitações emocionais, nos conectamos a nossa humanidade e fica mais fácil ver e aceitar nossos filhos como realmente são.
Por trás de uma criança “difícil”, existe um pedido de ajuda não verbalizado.
A parte mais desafiadora de sermos pais não é controlar o comportamento dos nossos filhos, mas sim o nosso.
O ser humano não conhece a biologia do filhote da sua própria espécie e essa é a raiz da violência contra as crianças.
Forte é aquele que vence a si mesmo. Reeduque-se.
Não é nosso papel mudar nossos pais ou outras pessoas que nos relacionamos. É nosso papel mudar a nós mesmos.
Educar é difícil, mas não educar também é. Escolha o seu difícil.
Vamos criar filhos que não precisarão se curar de sua própria infância.
Muitos querem ter filhos, mas poucos querem se dedicar a amar, cuidar e educar uma criança como ela realmente precisa e merece.
”Enquanto os pais chamarem o medo de respeito, a educação dos filhos será baseada na agressividade física e emocional”
Infância não tem replay.
Nem todos tiveram filhos, mas todos tiveram infância. E ela é a base da vida.
O que acontece na infância impacta a construção da saúde mental, física e emocional do adulto.
Você não é responsável pela educação que recebeu. Mas como adulto é sua responsabilidade se Re-educar para melhor educar.