O amor não é unilateral e egoísta. É pleno e generoso, e modifica a vida da melhor maneira possível. O amor não destrói. Ele cria.
Tentei esquecer aquele beijo e o passeio de carruagem e o clube de esgrima, mas a senhorita parece ter se instalado na minha memória.
Aprenda, quando você for vencida, a limitar suas perdas. Aperte a mão do adversário. E volte outro dia para destruí-lo.
Não existe, afinal, encarada mais óbvia do que a que evita seu objeto. Isso é verdade comprovada, em especial, quando os objetos em questão são tão difíceis de ignorar.
– Eu caso, eu escolho você.
– Quando?
– Agora. Amanhã. Semana que vem. Para sempre.
– Para sempre, eu escolho para sempre.
Felicidade! É esse o cheiro dos livros! Felicidade. Por isso que eu sempre quis ter uma livraria. Existe vida melhor do que vender felicidade?
Beijos não devem deixá-la satisfeita. Eles devem deixá-la querendo mais.
– Eu não pedi para ser salva, lorde Nicholas – retrucou ela, o tom de voz subindo.
– É, bem, considerando que eu salvei a sua vida duas vezes nesses dois dias desde que a conheci, devo sugerir que peça da próxima vez.
Minha reputação está arruinada porque eu sou uma mulher, e nós, mulheres, não nos pertencemos. Nós pertencemos ao mundo. Nosso corpo, nossa mente.
As regras são tão diferentes para homens e mulheres. Por que tem que importar para o mundo com quem sou vista? Por que deve importar o fato de eu ter um encontro particular com um homem? Não devia ser da conta de ninguém. Devia ser apenas isto: particular.