Vocês algum dia já pensaram em quanto vale a vida de uma pessoa? Naquela manhã, a vida do meu irmão custou um relógio de bolso.
Seria mais difícil morrer ou sobreviver?
O amor é a mais poderosa das armas. Pode ser o amor por um amigo, por um país, por Deus, ou até mesmo pelo inimigo – o amor nos revela a natureza realmente milagrosa do espírito humano.
É preciso defender o que é certo sem esperar gratidão nem recompensa.
A guerra é uma catástrofe. Ele deixa famílias em pedaços irrecuperáveis. Mas aqueles que se foram não estão necessariamente perdidos.
Que tolice acreditar que somos mais poderosos do que o mar ou o céu.
Matadores nem sempre são assassinos. Às vezes eles nem tem sangue nas mãos.
Só quando você pensa que a guerra levou tudo o que você amava, você encontra alguém e percebe que, de alguma forma, ainda tem mais para oferecer.
Bati a porta e olhei meu rosto no espelho. Não fazia a menor ideia de quão rapidamente ele iria mudar, perder o viço. Se fizesse, teria encarado meu reflexo para grava-lo na memória.
Corri os olhos pelo grupo. O rosto de cada um mostrava seu futuro. Vi coragem, raiva, medo, incompreensão. Em alguns só havia desespero. Esses já tinham desistido da vida.
Às vezes, a falta de jeito pode ser muito bela. São o amor e a emoção tentando se expressar, mas na hora tudo acaba saindo sem jeito.
A dor, o amor e o desespero eram elos de uma corrente infinita.
As lembranças ensolaradas e cheias de calor daquele verão me ajudarão a suportar o frio até a primavera.
Nós estávamos no fundo do oceano, mas ainda assim tentávamos alcançar o céu. Percebi que, se erguêssemos uns aos outros, talvez conseguíssemos chegar um pouco mais perto.