AutorRincon Sapiência

Rincon Sapiência

Faço questão de botar no meu texto
Que pretas e pretos estão se amando
Quente que nem o conhaque no copo
Sim pro santo tamo derrubando
Aquele orgulho que já foi roubado
Na bola de meia vai recuperando

Rincon Sapiência

Eu não nego que gosto de ouro, eu não curto levar desaforo
Nesse filme eu sou o vilão, 300, Rodrigo Santoro
Eu enfrento, coragem, eu tomo, me alimento nas ruas e somo

Rincon Sapiência

Pra eles é um sacrilégio perder privilégios
Por isso tem medo do gueto levantar fortunas

Rincon Sapiência

É hora de voltar pra casa
Trabalhador só quer chegar bem
Infelizmente não tem asas
E precisa da ruas e das linhas do trem
A condução está tão cara
Conforto é algo que não tem
Mas o trabalhador encara
Essa rotina sem nunca depender de ninguém

Rincon Sapiência

Se a liberdade é contra a lei, meu conteúdo é ilícito.

Rincon Sapiência

O poder é uma busca
Processo
Em excesso
Insuportável
Esse nosso estágio é tão frágil
Todo mundo tá tão vulnerável

Rincon Sapiência

Tudo passará ou não passará?
Eu querendo ser como pássaro

Rincon Sapiência

A mente é minha casa,
Faço o que dá na telha.

Rincon Sapiência

Cachorro bravo fica quieto, quieto
O cachorro manso late, late, late

Rincon Sapiência

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