Faço questão de botar no meu texto
Que pretas e pretos estão se amando
Quente que nem o conhaque no copo
Sim pro santo tamo derrubando
Aquele orgulho que já foi roubado
Na bola de meia vai recuperando
Eu não nego que gosto de ouro, eu não curto levar desaforo
Nesse filme eu sou o vilão, 300, Rodrigo Santoro
Eu enfrento, coragem, eu tomo, me alimento nas ruas e somo
Pra eles é um sacrilégio perder privilégios
Por isso tem medo do gueto levantar fortunas
É hora de voltar pra casa
Trabalhador só quer chegar bem
Infelizmente não tem asas
E precisa da ruas e das linhas do trem
A condução está tão cara
Conforto é algo que não tem
Mas o trabalhador encara
Essa rotina sem nunca depender de ninguém
Se a liberdade é contra a lei, meu conteúdo é ilícito.
O poder é uma busca
Processo
Em excesso
Insuportável
Esse nosso estágio é tão frágil
Todo mundo tá tão vulnerável
Tudo passará ou não passará?
Eu querendo ser como pássaro
A mente é minha casa,
Faço o que dá na telha.
Cachorro bravo fica quieto, quieto
O cachorro manso late, late, late