AutorRaul Pompéia

Raul Pompéia

A opinião é um adversário infernal que conta com a cumplicidade, enfim, da própria vítima.

Raul Pompéia

Nunca percebi tanto a espiritualidade imponderável da alma:
o vácuo habitava-me dentro.

Raul Pompéia

A obra d’arte do amor é a prole; o instrumento é o desejo.

Raul Pompéia

Lembramo-nos, entretanto, com saudade hipócrita, dos felizes tempos; como se a mesma incerteza de hoje, sob outro aspecto, não nos houvesse perseguido outrora e não viesse de longe a enfiada das decepções que nos ultrajam.
(O Ateneu)

Raul Pompéia

Bem considerada, a atualidade é a mesma em todas as datas. Feita a compensação dos desejos que variam, das aspirações que se transformam, alentadas perpetuamente do mesmo ardor, sobre a mesma base fantástica de esperanças, a atualidade é uma. Sob a coloração cambiante das horas, um pouco de ouro mais pela manhã, um pouco mais de púrpura ao crepúsculo – a paisagem é a mesma de cada lado beirando a estrada da vida.
(O Ateneu)

Raul Pompéia

Depois que sacudi fora a tranca dos ideais ingênuos, sentia-me vazio de ânimo: nunca percebi tanto a espiritualidade imponderável da alma: o vácuo habitava-me dentro”.
(O Ateneu)

Raul Pompéia

“Tudo ameaça os indefesos”.
(O Ateneu)

Raul Pompéia

E, como as evoluções da vontade sabem extrair de qualquer fato a hermenêutica do determinismo, deu-se imediatamente uma ocorrência que ponderou muito na transformação.
(O Ateneu)

Raul Pompéia

Este foi o caráter que mantive, depois de tão várias oscilações. Porque parece que às fisionomias do caráter chegamos por tentativas, semelhante
a um estatuário que amoldasse a carne no próprio rosto, segundo a plástica de um ideal; ou porque a individualidade moral a manifestar-se, ensaia primeiro o vestuário no sortimento psicológico das manifestações possíveis.
(O Ateneu)

Raul Pompéia

Havia no Ateneu, fora desta regra, alunos gratuitos, dóceis criaturas, escolhidas a dedo para o papel de complemento objetivo de caridade, tímidos como se os abatesse o peso do benefício, com todos os deveres, nenhum direito, nem mesmo o de não prestar para nada. Em retorno, os professores tinham obrigação de os fazer brilhar, porque caridade que não brilha é caridade em pura perda.
(O Ateneu)

Raul Pompéia

“Não é a preguiça o inimigo, é a imoralidade!”
(O Ateneu)

Raul Pompéia

“Nenhum mestre é mau para o bom discípulo”
(O Ateneu)

Raul Pompéia

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