Eu vim descendo
Facão na mão, zoiúda
Pra matar os mal do mundo
Empoderada
Mulher que corta
Vestida de patuás
Dentro do meu altar
Sagrado pra quem cura
Aproximei meu olhar
Aprofundei os sentidos
Devagarinho chegar
Entrando pelos ouvidos
Beijo o que vem
Mãos do destino
Ao me entregar
Um salve ao divino
Vou abrir lá na pedreira
Vou abrir meu caminhar
Vou abrir com a justiça
Pai Xangô vem me guiar
Todo mundo quer salvar o mundo
Mas ninguém quer ajudar a mãe
A lavar a louça, a lavar a louça!
Maria cadê a garra que o mundo pede?
Não leve você a mal de leve, leve
Leve o som com o tom que te deram com o dom de dar
Leve o som com o tom que te deram com o dom de amar