AutorPoetas no Topo 3.3

Poetas no Topo 3.3

Minha esperança morreu indigente
Meus sonhos no orfanato jogaram
Hoje não tenho contato com eles
Pois num manicômio me trancafiaram

Poetas no Topo 3.3

É o olho que tudo vê
Eu olho e só vejo views
No olho do vendaval
O povo a ver navios
Na era da fake news
Matrix destrói o Neo
Bem-vindos ao Brasil

Poetas no Topo 3.3

É que esse ódio no meu peito aumenta a cada dia
Não aguento mais tanto cheiro de sangue inocente
Nói’ não vive, nós sobrevive
A guerra existe, a cena é triste
Meu povo tá doente

Poetas no Topo 3.3

Ultimamente eu escrevo só na madrugada
Onde os sussurros do silêncio vêm me auxiliar
Os barulhos de tiro não deixam eu dormir
Me lembram que eu não posso errar

Poetas no Topo 3.3

Se você não me conhece, eu vim de lá
Onde eles nos querem invisíveis
Tratam nossos sonhos como descartáveis
Mas ainda tenho fome do impossível

Poetas no Topo 3.3

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