AutorMatsuo Basho

Matsuo Basho

E tu, aranha
como cantarias
neste vento de outono?

Matsuo Basho

Nesta noite
ninguém pode deitar-se:
lua cheia.

Matsuo Basho

Silêncio:
cigarras escutam
o canto das rochas

Matsuo Basho

O grito do faisão –
Que saudade imensa
De meu pai e minha mãe.

Matsuo Basho

Viagem de anciões,
Cabelos brancos, bastões
– visita aos túmulos.

Matsuo Basho

Outono
Empoleirado num ramo seco
um corvo

Matsuo Basho

Este caminho!
sem ninguém nele,
escuridão de outono.

Matsuo Basho

Relvas de verão
sob as quais os guerreiros
sonham.

Matsuo Basho

Frescura:
os pés no muro
ao dormir a cesta

Matsuo Basho

Extingue-se o dia
mas não o canto
da cotovia

Matsuo Basho

árvore curva
o vôo do corvo
inverno

Matsuo Basho

casca oca
a cigarra
cantou-se toda

Matsuo Basho

Trégua de vidro:
o canto da cigarra
perfura rochas.

Matsuo Basho

A mesma paisagem
escuta o canto e assiste
a morte das cigarras

Matsuo Basho

Uma velha sem dentes
que rejuvenece
cerejeira em flor

Matsuo Basho

Quimonos secando
ao sol. Oh, aquela manguinha
da criança morta!

Matsuo Basho

Quimonos secando
ao sol. E a pequena manga
da criança morta.

Matsuo Basho

Vamo-nos, vejamos
a neve caindo
de fadiga.

Matsuo Basho

De que árvore florida
chega? Não sei.
Mas é seu perfume…

Matsuo Basho

Brisa ligeira
A sombra da glicínia
estremece

Matsuo Basho

de tantos instantes
para mim lembrança
as flores de cerejeira.

Matsuo Basho

Ao sol da manhã
uma gota de orvalho
precioso diamante.

Matsuo Basho

Num atalho da montanha
Sorrindo
uma violeta

Matsuo Basho

Mesmo um velho cavalo
é belo de manhã
sobre a neve

Matsuo Basho

Ruídos nas ramas.
Trêmulo, meu coração detem-se
e chora na noite…

Matsuo Basho

Sobre o telhado
flores de castanheiro
ignoradas.

Matsuo Basho

Agora é inverno
e no mundo uma só cor;
o som do vento.

Matsuo Basho

Preso na cascata
um instante:
o verão

Matsuo Basho

Como que levada
pela brisa, a borboleta
vai de ramo em ramo.

Matsuo Basho

Noite sem lua ou estrelas
o bebedor de sakê
bebe sozinho.

Matsuo Basho

vento de outono
a silenciosa colina
muda me responde

Matsuo Basho

do orvalho
nunca esqueça
o branco gosto solitário

Matsuo Basho

No perfume das flores de ameixa,
O sol de súbito surge –
Ah, o caminho da montanha!

Matsuo Basho

a cigarra… ouvi:
nada revela em seu canto
que ela vai morrer

Matsuo Basho

Move-te ó tumba!
Meu pranto
é o vento do outono.

Matsuo Basho

Ainda que morrendo
o canto das cigarras
nada revela!

Matsuo Basho

Viagem de anciões,
Cabelos brancos, bastões
– visita aos túmulos.

Matsuo Basho

Já é primavera:
Uma colina sem nome
Sob a névoa da manhã.

Matsuo Basho

Normalmente feios
Ate os corvos ficam belos
Na manha de neve

Matsuo Basho

E tu, aranha
como cantarias
neste vento de outono?

Matsuo Basho

Nesta noite
ninguém pode deitar-se:
lua cheia.

Matsuo Basho

Silêncio:
cigarras escutam
o canto das rochas

Matsuo Basho

O grito do faisão –
Que saudade imensa
De meu pai e minha mãe.

Matsuo Basho

Viagem de anciões,
Cabelos brancos, bastões
– visita aos túmulos.

Matsuo Basho

Outono
Empoleirado num ramo seco
um corvo

Matsuo Basho

Este caminho!
sem ninguém nele,
escuridão de outono.

Matsuo Basho

Relvas de verão
sob as quais os guerreiros
sonham.

Matsuo Basho

Frescura:
os pés no muro
ao dormir a cesta

Matsuo Basho

Extingue-se o dia
mas não o canto
da cotovia

Matsuo Basho

árvore curva
o vôo do corvo
inverno

Matsuo Basho

casca oca
a cigarra
cantou-se toda

Matsuo Basho

Trégua de vidro:
o canto da cigarra
perfura rochas.

Matsuo Basho

A mesma paisagem
escuta o canto e assiste
a morte das cigarras

Matsuo Basho

Uma velha sem dentes
que rejuvenece
cerejeira em flor

Matsuo Basho

Quimonos secando
ao sol. Oh, aquela manguinha
da criança morta!

Matsuo Basho

Quimonos secando
ao sol. E a pequena manga
da criança morta.

Matsuo Basho

Vamo-nos, vejamos
a neve caindo
de fadiga.

Matsuo Basho

De que árvore florida
chega? Não sei.
Mas é seu perfume…

Matsuo Basho

Brisa ligeira
A sombra da glicínia
estremece

Matsuo Basho

de tantos instantes
para mim lembrança
as flores de cerejeira.

Matsuo Basho

Ao sol da manhã
uma gota de orvalho
precioso diamante.

Matsuo Basho

Num atalho da montanha
Sorrindo
uma violeta

Matsuo Basho

Mesmo um velho cavalo
é belo de manhã
sobre a neve

Matsuo Basho

Ruídos nas ramas.
Trêmulo, meu coração detem-se
e chora na noite…

Matsuo Basho

Mais lidas

Frase anterior
Próximo frase

Frases relacionadas