“Feliz? Maior parte do tempo? Felicidade é sempre uma coisa passageira”, disse ele, “isto nunca repousa sobre alguém como um estado permanente, embora muitos de nós persistem em acreditar na idéia tola de que se isso simplesmente acontece ou que seríamos felizes para o resto de nossas vidas. Conheci momentos de felicidade, assim como a maioria das outras pessoas. Talvez eu tenha aprendido a encontrar isto de formas que poderia passar a algumas pessoas. Sinto o calor do verão aqui neste momento e vejo as árvores e a água e ouço acima a gaivota invisível. Sinto a novidade de ter companhia quando eu costumo vir aqui sozinho e este momento me traz felicidade.
Eu não admiro a grandeza que não tem substância.
Aprendi a ficar quieta e a parar de fazer coisas, de ouvir e até de pensar. Aprendi a ser. Aprendi que quase qualquer lugar pode ser um desses lugares especiais, caso eu o permita. Talvez tenha aprendido a encontrar esse lugar dentro de mim.
Um dia você aprenderá que o amor nem sempre vai te trair.
Nem sempre podemos esconder-nos da vida. É melhor nem sequer tentar e encarar simplesmente o que precisa de ser encarado.
Nada é permanentemente perfeito. Mas há momentos perfeitos e há a vontade de escolher o que trará momentos mais perfeitos.
A pior coisa da solidão é que ela te obriga a ficar cara a cara consigo mesmo.
Estou com medo de nunca conseguir afastá-lo da minha mente. Eu não o amo, mas tenho medo de que ele não me permita amar mais ninguém.
Talvez ela estivesse apenas procurando o amor nos lugares errados. Em todos os lugares seguros. E se o amor não fosse seguro?
Eu prefiro acreditar no oposto – que há sempre uma beleza indestrutível no coração das trevas.
