Design do caos é imaginação.
Do meio da culminação de tudo que é comum, me exijo fora
Camuflo auroras, anulo a culpa, garimpo as horas
Da era do amor virtual
Fizeram do amor ritual
Onde os dogmas laçam
E os androides se abraçam
Castos e cultos
Tudo é hologrado, inorgânico, mudo
Onde os tolos se abraçam
Castos e cultos
E o que não pecas no lar, tua filha peca em dobro na rua
E a vida dela vale o dobro da tua
Peço demissão da missão de integrar a comissão
do coliseu da colisão humana
Que tira o meu, o seu direito de errar
pra berrar de uma forma leviana
Um dia o diálogo prevalece
Pra que se revele a outra versão
Enquanto isso finge que é o monstro do Labirinto do Fauno
E pega a visão
Valsam os demônios em círculos no terraço de um corpo em ruínas
O tempo cobra como Petkovic,
Aos 43 quem que compete por ti?
Parece mais uma , só que me lançou as palavras certas, tipo: “Nada é certo!”
São apenas palavras…
São palavras, palavras