Na vida do homem, o amor é uma parte, na da mulher, é toda a vida.
O dinheiro é a lâmpada de Aladino.
No amor alternam a alegria e a dor.
A amizade é o amor sem asas.
O amor nasce de pequenas coisas, vive delas e por elas às vezes morre.
Para todos os ofícios, exceto o de censor, é indispensável uma aprendizagem: os críticos fazem-se antecipadamente.
A adversidade é o primeiro caminho para a verdade.
E, afinal de contas, o que é uma mentira?
É apenas a verdade mascarada.
As novidades agradam menos do que impressionam.
O ódio é de longe o mais longo dos prazeres: amamos depressa, mas detestamos com vagar.
Na sua primeira paixão, a mulher ama o seu amante; em todas as outras, do que ela gosta é do amor.
É mais fácil morrer por uma mulher do que viver com ela.
O casamento vem do amor, assim como o vinagre do vinho.
Enxugar uma só lágrima merece mais
Honesta fama do que verter mares de sangue.
Quem ama mente.
O entusiasmo é uma embriaguez moral.
Quando tiramos a vida aos homens, não sabemos, nem o que lhes tiramos, nem o que lhes damos.
Uma amante pode ser tão incómoda quanto uma esposa, quando se tem apenas uma.
Quando conquistou tudo o que todos querem cortejar, a pobre recompensa não vale os custos: juventude desperdiçada, alma aviltada, honra perdida, são os teus frutos, ó paixão triunfante!
Terrível é que não é possível viver com as mulheres, nem sem elas.
A vida é como o vinho: se a quisermos apreciar bem, não devemos bebê-la até à última gota.
É quando pensamos conduzir que geralmente somos conduzidos.
Sabemos tão pouco do que estamos a fazer neste mundo, que eu me pergunto a mim próprio se a própria dúvida não está em dúvida.
O bem raramente é produzido por um bom conselho.
O ódio é o prazer mais duradouro.
Os homens amam com pressa, mas odeiam com calma.
Só temos alegrias se as repartirmos: a felicidade nasceu gémea.
Só a mágoa deveria ser a instrutora dos sábios.
Tristeza é saber.
A recordação da felicidade já não é felicidade;
A recordação da dor ainda é dor.
Todo aquele que conseguir a alegria deve partilhá-la.
Todas as tragédias terminam em morte e todas as comédias em casamento.
Os espinhos que colhi, são da árvore que plantei.
Toda a História humana atesta, que a felicidade para o Homem – o insaciável pecador! – desde que Eva comeu a maçã, depende em grande parte do jantar.
Um sonho que não foi de todo um sonho.
Os espinhos que me feriram foram produzidos pelo arbusto que plantei.
A dor é dona da sabedoria e o saber amargo. Aqueles que mais sabem, mais profundamente sofrem com a verdade fatal.
Porque deveria eu pelos outros sofrer,
quando ninguém por mim irá suspirar?
Ainda que tivesse que ficar só, não trocaria a minha liberdade de pensar por um trono.
Desde os tempos da Guerra de Tróia, não houve ninguém mais disputado que eu.
Não falo, não suspiro, não escrevo seu nome. Mas a lágrima que agora queima a minha face me força a fazê-lo.
Orgulho! desce os olhos dos céus sobre ti mesmo, e vê como os nomes mais poderosos vão se refugiar numa canção.
Vivi, amei, bebi, tal como tu; morri.
Coma, beba e ame: o resto, de que nos serviria?
Na solidão é quando estamos menos só…
O melhor dos profetas do futuro é o passado.
Aqueles que se recusam a serem chamados à razão, são intolerantes; aqueles que não conseguem, são idiotas; e aqueles que não ousam, são escravos.
Há um prazer nas florestas desconhecidas;
Um entusiasmo na costa solitária;
Uma sociedade onde ninguém penetra;
Pelo mar profundo e música em seu rugir;
Amo não menos o homem, mas mais a natureza…
Os homens, afinal, vieram me libertar;
Não perguntei por quê, nem quis saber onde;
Enfim, para mim, era tudo a mesma coisa,
Agrilhoado ou livre, igualmente,
Eu aprendera a amar a desesperança
Nada escrevi que prestasse até que comecei a amar.
Ri sempre que possas. É um remédio barato.
A morte, assim chamada, é algo que faz os homens lamentarem: e ainda assim um terço da vida é passado no sono.
A vida é uma estrela que resplandece no horizonte, no limite de dois mundos, entre a noite e a aurora. Quão pouco sabemos o que somos! Ainda menos sabemos o que vamos ser.
Ausência – a cura comum do amor.
Versos Inscritos numa Taça Feita de um Crânio
Não, não te assustes: não fugiu o meu espírito
Vê em mim um crânio, o único que existe
Do qual, muito ao contrário de uma fronte viva,
Tudo aquilo que flui jamais é triste.
Vivi, amei, bebi, tal como tu; morri;
Que renuncie e terra aos ossos meus
Enche! Não podes injuriar-me; tem o verme
Lábios mais repugnantes do que os teus.
Onde outrora brilhou, talvez, minha razão,
Para ajudar os outros brilhe agora e;
Substituto haverá mais nobre que o vinho
Se o nosso cérebro já se perdeu?
Bebe enquanto puderes; quando tu e os teus
Já tiverdes partido, uma outra gente
Possa te redimir da terra que abraçar-te,
E festeje com o morto e a própria rima tente.
E por que não? Se as fontes geram tal tristeza
Através da existência-curto dia-,
Redimidas dos vermes e da argila
Ao menos possam ter alguma serventia.
Existe prazer nas matas densas.
Existe êxtase na costa deserta.
Existe convivência sem que haja intromissão no mar profundo e música em seu ruído.
Ao homem não amo pouco, porém muito a natureza.
Não vivo em mim; torno-me parte daquilo que me rodeia. As montanhas ferem-me a sensibilidade, ao passo que a bulha das cidades humanas só me tortura.
Toda a história humana prova que desde o dia em que Eva comeu a maçã, a felicidade do faminto homem pecador depende em grande parte do almoço.
Ela caminha em formosura, noite que anda
num céu sem nuvens e de estrêlas palpitante,
e o que há de bom em treva ou resplendor
se encontra em seu olhar e em seu semblante:
ela amadureceu à luz tão branda
que o Céu denega ao dia em seu fulgor.
Uma sombra de mais, em raio que faltasse,
teriam diminuído a graça indefinível
que em suas tranças côr de corvo ondeia
ou meigamente lhe ilumina a face:
e nesse rosto mostra, qualquer doce idéia,
como é puro seu lar, como é aprazível.
Nessas feições tão cheias de serenidade,
nesses traços tão calmos e eloquentes,
o sorriso que vence e a tez que se enrubesce
dizem apenas de um passado de bondade:
de uma alma cuja paz com todos transparece,
de um coração de amôres inocentes.
“O amor nasce de pequenas coisas, vive delas e por elas às vezes morre.”
O ódio é a loucura do coração.
O melhor profeta do futuro é o passado.
Quando o homem deixa de criar, deixa de existir.
(Jorge Gordon Byron)
Não amei o mundo, nem ele a mim;
Não bajulei seu ar vicioso, nem dobrei
Aos seus idólatras o joelho do sim.
Meu rosto não abriu risos ao rei
Nem repetiu ecos; a turba, eu sei,
Não me inclui entre os seus. Vivi ao lado
Deles, porém sem ser da sua grei;
E à mortalha da sua mente atado
Estaria se não me houvesse precatado.
Na vida do homem, o amor é uma parte, na da mulher, é toda a vida.
O dinheiro é a lâmpada de Aladino.
No amor alternam a alegria e a dor.
A amizade é o amor sem asas.
O amor nasce de pequenas coisas, vive delas e por elas às vezes morre.
Para todos os ofícios, exceto o de censor, é indispensável uma aprendizagem: os críticos fazem-se antecipadamente.
A adversidade é o primeiro caminho para a verdade.
E, afinal de contas, o que é uma mentira?
É apenas a verdade mascarada.
As novidades agradam menos do que impressionam.
O ódio é de longe o mais longo dos prazeres: amamos depressa, mas detestamos com vagar.
Na sua primeira paixão, a mulher ama o seu amante; em todas as outras, do que ela gosta é do amor.
É mais fácil morrer por uma mulher do que viver com ela.
O casamento vem do amor, assim como o vinagre do vinho.
Enxugar uma só lágrima merece mais
Honesta fama do que verter mares de sangue.
Quem ama mente.
O entusiasmo é uma embriaguez moral.
Quando tiramos a vida aos homens, não sabemos, nem o que lhes tiramos, nem o que lhes damos.
Uma amante pode ser tão incómoda quanto uma esposa, quando se tem apenas uma.
Quando conquistou tudo o que todos querem cortejar, a pobre recompensa não vale os custos: juventude desperdiçada, alma aviltada, honra perdida, são os teus frutos, ó paixão triunfante!
Terrível é que não é possível viver com as mulheres, nem sem elas.
A vida é como o vinho: se a quisermos apreciar bem, não devemos bebê-la até à última gota.
É quando pensamos conduzir que geralmente somos conduzidos.
Sabemos tão pouco do que estamos a fazer neste mundo, que eu me pergunto a mim próprio se a própria dúvida não está em dúvida.
O bem raramente é produzido por um bom conselho.
O ódio é o prazer mais duradouro.
Os homens amam com pressa, mas odeiam com calma.