A gente fica mordido, não fica? Dente, lábio, teu jeito de olhar.
Sem ponto, sem vírgula, sem meia, descalça
Descascou o medo pra caber coragem
Sem calma, sem nada, sem ar
Baby, sussurra no ouvido, baixinho
Que acordar comigo é um travesseiro de manhã
Eu perdi o medo da chuva
Pra poder reencontrar
A metade dessa vida
Que não me deixaram usar
Você, tão Brasil no jeito,
Peito em paz pra seduzir
Teu beijo me causa vendaval
Eu sei que eu sou uma joia porque eu sei o quanto precisei me lapidar pra chegar até aqui.
Hoje eu posso brindar minha existência, mesmo com medo.
Soma, mas não some, fica e a gente dorme
Incenso a casa com alecrim
Cê segue a vida e eu sigo assim
Na estrada, no trem, de Berlim à Belém
O que é que é tirar um tempinho pra ficar mais perto de mim?
Você tem flores na cabeça
E pétalas no coração
Tem raízes nos olhos, excitação
Acalenta o meu coração
Deserto de sereia, teceremos uma teia, no beijo meu mar
Me sambe no carnaval
Me ensino a ter paciência, ciência
Que instiga o meu eu
Já foi, quero andar por ai
Descalça, sem nada, ao lado de um vinho bom
Amar é pra se corrigir e não perder a paz
A estrela do amanhã
Brilhando em mim, ainda a direção
E o coração e a rua inteira vê
A gente fica mordido, não fica? Dente, lábio, teu jeito de olhar.
Sem ponto, sem vírgula, sem meia, descalça
Descascou o medo pra caber coragem
Sem calma, sem nada, sem ar
Baby, sussurra no ouvido, baixinho
Que acordar comigo é um travesseiro de manhã
Eu perdi o medo da chuva
Pra poder reencontrar
A metade dessa vida
Que não me deixaram usar
Você, tão Brasil no jeito,
Peito em paz pra seduzir
Teu beijo me causa vendaval
Eu sei que eu sou uma joia porque eu sei o quanto precisei me lapidar pra chegar até aqui.
Hoje eu posso brindar minha existência, mesmo com medo.