Alguém moveu as pedras do jardim você não vê?
gosto de rir por dento
de você
enquanto as sombras passeiam
pela casa
de manhã coamos
um café
“tão bom”
o que você diz sempre
faz rodar de novo
a colherinha
“os nossos melhores silêncios”
isso me arrepia
– agora mais do que antes –
eu gostava muito do seu sorriso
você dos meus brigadeiros
O azul repousa sob o rosa e na fuga
dos dias os surdos emitem sinais aos cegos
que ruborizam sem sombra
de dúvida: “Amor, o mundo
De repente, muda de cor”
é tão perigoso falar do que desata? dizer a própria
morte traz de volta espécies de receio de contágio ao
tentar escrevê-la compactuo com ela? convoco-a?