AutorKiko Dinucci

Kiko Dinucci

Seu colar é de concha
Seu vestido se arrasta na areia
Ela tem cheiro de mar
Ela sabe cantar, ponto de sereia

Kiko Dinucci

Ó Janaína quando estou feliz eu choro
Ó Janaína deixa eu dormir no seu colo

Kiko Dinucci

E é no seu colo que afogo a minha sede
Quis te pescar, mas caí na sua rede
Feita com fios de cabelo emaranhado
Moro no mar e hoje sou seu namorado

Kiko Dinucci

E você chora
Não vai embora
Pois ama a fera
Que te devora

Kiko Dinucci

Eu não tenho paciência
Pra quem não tem tempo livre
Liberdade é uma ciência
Ócio também cabe no louvre

Kiko Dinucci

Minha aula de balé
Meu cinema, minha cura
Às sete pego no pé
Às oito corte e costura
Há que se chegar a tempo
Senão dança a contra-dança
À noite aula de canto
Nunca sobra pra esperança
Às sete não conte
Às oito não conte
Às nove não conte comigo
Treze eu tenho azar
Treze eu tenho azar
E almoço executivo
Cinco horas chá das cinco
Sentado mas sem sentido
Onze horas jaçanã
Embarquei num trem já partido

Kiko Dinucci

de mim, a malvada não tem pena
me trocou por um da Vila Madalena
de mim, a malvada não tem pena
me trocou por um da Vila Madalena
não faz mal
domingo eu ponho
a minha roupa de sair
pra arranjar
uma pequena que more perto daqui

Kiko Dinucci

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