Mas às vezes um beijo não é um beijo não é um beijo. Às vezes é só poesia.
Não acredito que fui idiota de mandar uma mensagem enquanto estava bêbada. Preciso arrumar um bafômetro que bloqueie o telefone. Isso existe? Se não existir, vou inventar, esfacelar o setor e ganhar um trocilhão de dólares.
Tenho observado você no colégio. Não de modo doentio, mas agora me pergunto: será que o simples fato de eu ter usado a palavra ‘doentio’, por definição, me torna doentio? De qualquer forma, acontece que… Você me intriga.
Eu fico com vontade de saber o que se passa nessa sua cabeça. Vou ser sincero: não costumo me interessar pelo que há na cabeça dos outros. A minha já dá trabalho suficiente.
Eu me sinto muito mais confortável escrevendo do que dizendo as coisas. Eu gostaria de poder viver a vida inteira no papel.
De quem eu gosto? Quem é essa pessoa? Não é mentira. Gosto das palavras dele. Passo o dia ansiosa para escrever para ele, ouvir suas ideias sobre as coisas.
Gosto de música, livros e videogames mais do que de pessoas. Elas me deixam sem jeito.
Uma das piores coisas com relação à morte é lembrar de todas as perguntas que a gente não fez, de todas as vezes em que, idiotamente, a gente presumiu que teria todo o tempo do mundo.
Os dias perfeitos são para as pessoas com sonhos pequenos, possíveis de serem realizados. Ou talvez para todos nós eles só aconteçam em retrospecto: só são perfeitos agora porque contém alguma coisa irrevogável e irrecuperavelmente perdida.
De repente me pergunto se é isso que acontece quando as pessoas se conhecem pela internet. Uma conexão sem contexto. Uma boa primeira impressão muito mais fácil de ser causada porque pode ser manipulada.