Você me atingiu feito vapor de cachoeira
E nesse banho frio, me joguei de corpo e alma
Suas águas abraçando a minha pele arrepiada
Eletricidade, emergi apaixonada
Efervescência, efervescência
E a força da queda desse amor
Me deu novo ar, me renovou
Estava lendo que há uma tendência cada vez maior de se viver só, principalmente as mulheres. O termo cunhado nos Estados Unidos “sad, mad or bad” é associado às mulheres que vivem sozinhas, como se tivessem sido abandonadas e ninguém as quisessem por elas serem tristes, loucas ou más. Simplesmente por viverem só. Pensei em algo para empoderar, para dizer “não preciso me enquadrar em tudo isso, posso fazer o que quiser da minha vida, não dependo do outro para ser”.
Sinto que agora estou segurando com mãos mais firmes o leme do meu rumo, sem deixar de perceber o movimento do vento.
Conte as estrelas, diga pra mim
O que você vê
Alguma delas sorri pra você
Assim como eu?