A minha única esperança está no meu desespero.
Ela flutua, ela hesita: em suma, ela é mulher.
Entrego-me cegamente ao impulso que me arrasta.
O vício, tal como a virtude, cresce em passos pequenos.
Quão facilmente o amor acredita em tudo o que deseja!
Os mais infelizes são os que menos ousam chorar.
Aníbal predisse-o, acreditemos nesse grande homem: Nunca se vencerão os Romanos senão dentro de Roma.
A dor que se cala é de todas a mais funesta.
Malograria a minha vingança tornando-a tão rápida.
Temo os vossos silêncios, não as vossas injúrias.
A fé que não age será uma fé sincera.
Sem dinheiro, a honra é uma doença.
Obrigam-se também, a dizer palavras compridíssimas, tão longas como daqui a Pontoise.
Beijo o meu rival, mas é para o sufocar.
O covarde teme a morte, e isso é tudo o que teme.
É preciso julgar-se amado para julgar-se infiel.
Bela, sem enfeites. De uma beleza que acaba de se arrancar ao sono.
Quanto mais gosto de quem ofende, mais sinto a ofensa.
O povo gosta dos reis que o sabem poupar – ama ainda mais os que sabem reinar.
Cansado de se fazer amar, quer-se lazer temer.
Temê-lo-ei em breve, quando ele já não me temer.
Criado no serralho, conheço-lhe os meandros.
Não há segredos que o tempo não revele.
Quem deseja ir longe poupa a montada.
A honra fala, isso basta: eis os nossos oráculos.
Um benefício jogado em cara é sempre considerado uma ofensa.
Um coração nobre não pode suspeitar que haja nos outros a baixeza e a malignidade que não existe nele.
O gênio é como a águia: quanto mais se eleva menos visível se torna, e vê castigada a sua grandeza pela solidão em que se lhe encontra a alma.
A minha única esperança está no meu desespero.
Ela flutua, ela hesita: em suma, ela é mulher.
Entrego-me cegamente ao impulso que me arrasta.
O vício, tal como a virtude, cresce em passos pequenos.
Quão facilmente o amor acredita em tudo o que deseja!
Os mais infelizes são os que menos ousam chorar.
Aníbal predisse-o, acreditemos nesse grande homem: Nunca se vencerão os Romanos senão dentro de Roma.
A dor que se cala é de todas a mais funesta.
Malograria a minha vingança tornando-a tão rápida.
Temo os vossos silêncios, não as vossas injúrias.
A fé que não age será uma fé sincera.
Sem dinheiro, a honra é uma doença.
Obrigam-se também, a dizer palavras compridíssimas, tão longas como daqui a Pontoise.
Beijo o meu rival, mas é para o sufocar.
O covarde teme a morte, e isso é tudo o que teme.
É preciso julgar-se amado para julgar-se infiel.
Bela, sem enfeites. De uma beleza que acaba de se arrancar ao sono.
Quanto mais gosto de quem ofende, mais sinto a ofensa.
O povo gosta dos reis que o sabem poupar – ama ainda mais os que sabem reinar.
Cansado de se fazer amar, quer-se lazer temer.
Temê-lo-ei em breve, quando ele já não me temer.
Criado no serralho, conheço-lhe os meandros.
Não há segredos que o tempo não revele.
Quem deseja ir longe poupa a montada.
A honra fala, isso basta: eis os nossos oráculos.