Nas asas do tempo, a tristeza voa.
Para salvar o crédito é preciso ocultar a perda.
Trabalhai, fazei alguma coisa: é o alicerce mais seguro.
A ausência é a causa de todos os males.
A excessiva atenção que se presta ao perigo faz que muitas vezes nele se caia.
Um autor estraga tudo quando pretende fazer bem de mais.
Nada há de mais perigoso do que um amigo ignorante; mais vale um sábio inimigo.
Ao longo da tua vida tem cuidado para não julgares as pessoas pelas aparências.
O símbolo dos ingratos não é a Serpente, é o Homem.
Aprendei que todo o adulador
Vive à custa de quem o escuta.
Paciência e nada de pressas fazem mais do que a força e a ira.
A razão do mais forte é sempre a melhor.
Não falar para o seu século é falar com surdos.
Não sejamos tão exigentes: quanto mais transigentes, mais hábeis.
Todos se dizem amigos; mas doido é quem acredita: nada há de mais banal que esse nome; nada é mais raro do que isso.
Arriscamo-nos a perder quando queremos ganhar demais.
Confia apenas em ti; o teu melhor amigo e parente és tu próprio.
E cada um acredita, facilmente, no que teme e no que deseja.
Perdoamos tudo a nós próprios e nada aos outros.
As pessoas que não fazem barulho são perigosas.
Nem a fortuna nem a grandeza são, por si sós, suficientes para sermos felizes.
Não serve de nada correr; é preciso partir no momento próprio.
Não poucas vezes esbarramos com o nosso destino pelos caminhos que escolhemos para fugir dele.
A cada um seu defeito, no qual todos os dias recaímos, nem pejo, nem medo, nada o corrige.
Lamentamos sempre aquilo que damos aos maus.
A ausência tanto é um remédio contra o ódio como uma arma contra o amor.
Quem julga caçar é caçado.
Seja no que for, temos de ter em conta a finalidade.
Pela forma como trabalha se avalia o artista.
A amizade é como a sombra na tarde – cresce até com o ocaso da vida.
Sobre as asas do tempo, a tristeza vai-se embora.
Há que, na medida do possível, prestar favores a todos: quantas vezes não precisamos de quem é menos do que nós.
Evita julgar os outros pela aparência.
Quando desejamos pomo-nos à disposição de quem esperamos.
A avareza perde tudo ao pretender ganhar tudo.
Nenhum caminho de flores conduz à glória.
A dor é sempre menos forte do que a lamentação.
Sirvo-me de animais para ensinar o homem.
Paciência e tempo dão mais resultado do que a força e a raiva.
A vergonha de confessar o primeiro erro leva a cometer muitos outros.
A desgraça é o vínculo mais estreito entre os corações.
Se quiser falar ao coração dos homens, há que se contar uma história. Dessas onde não faltem animais, ou deuses e muita fantasia. Porque é assim – suave e docemente que se despertam consciências.
Mais vale a doçura que a violência.
Cada um transforma em realidade tanto quanto pode seus próprios sonhos.
Porque jurei jamais ir
A qualquer casa ou lugar,
Vendo só por onde entrar,
E não por onde sair.
Foi reflexão mui sabida
Esta que fez a raposa;
Que é loucura desmedida
Entrarmos em qualquer coisa
Sem ver se tem saída.
Toda força será fraca, se não estiver unida.
É um prazer dobrado enganar aquele que engana.
Falar é bom, calar é melhor, mas ambos são desagradáveis quando levados ao exagero.
Fábula: O Lobo e o Cordeiro
Um cordeiro estava bebendo água num riacho. O terreno era inclinado e por isso havia uma correnteza forte. Quando ele levantou a cabeça, avistou um lobo, também bebendo da água.
– Como é que você tem a coragem de sujar a água que eu bebo – disse o lobo, que estava alguns dias sem comer e procurava algum animal apetitoso para matar a fome.
– Senhor – respondeu o cordeiro – não precisa ficar com raiva porque eu não estou sujando nada. Bebo aqui, uns vinte passos mais abaixo, é impossível acontecer o que o senhor está falando.
– Você agita a água – continuou o lobo ameaçador – e sei que você andou falando mal de mim no ano passado.
– Não pode – respondeu o cordeiro – no ano passado eu ainda não tinha nascido.O lobo pensou um pouco e disse:
– Se não foi você foi seu irmão, o que dá no mesmo.
– Eu não tenho irmão – disse o cordeiro – sou filho único.
– Alguém que você conhece, algum outro cordeiro, um pastor ou um dos cães que cuidam do rebanho, e é preciso que eu me vingue. Então ali, dentro do riacho, no fundo da floresta, o lobo saltou sobre o cordeiro, agarrou-o com os dentes e o levou para comer num lugar mais sossegado.
MORAL: A razão do mais forte é sempre a melhor
Fábula: A Raposa e a Cegonha
A Raposa convidou a Cegonha para jantar e lhe serviu sopa em um prato raso.
-Você não está gostando de minha sopa? – Perguntou, enquanto a cegonha bicava o líquido sem sucesso.
– Como posso gostar? – A Cegonha respondeu, vendo a Raposa lamber a sopa que lhe pareceu deliciosa.
Dias depois foi a vez da cegonha convidar a Raposa para comer na beira da Lagoa, serviu então a sopa num jarro largo embaixo e estreito em cima.
– Hummmm, deliciosa! – Exclamou a Cegonha, enfiando o comprido bico pelo gargalo – Você não acha?
A Raposa não achava nada nem podia achar, pois seu focinho não passava pelo gargalo estreito do jarro. Tentou mais uma ou duas vezes e se despediu de mau humor, achando que por algum motivo aquilo não era nada engraçado.
MORAL: às vezes recebemos na mesma moeda por tudo aquilo que fazemos.
Fábula: O Leão e o Rato
Certo dia, estava um Leão a dormir a sesta quando um ratinho começou a correr por cima dele. O Leão acordou, pôs-lhe a pata em cima, abriu a bocarra e preparou-se para o engolir.
– Perdoa-me! – gritou o ratinho – Perdoa-me desta vez e eu nunca o esquecerei. Quem sabe se um dia não precisarás de mim?
O Leão ficou tão divertido com esta ideia que levantou a pata e o deixou partir.
Dias depois o Leão caiu numa armadilha. Como os caçadores o queriam oferecer vivo ao Rei, amarraram-no a uma árvore e partiram à procura de um meio para o transportarem.
Nisto, apareceu o ratinho. Vendo a triste situação em que o Leão se encontrava, roeu as cordas que o prendiam.
E foi assim que um ratinho pequenino salvou o Rei dos Animais.
MORAL DA HISTÓRIA:
A história nos ensina que não devemos subestimar os outros e que devemos tratar todas as pessoas com gentileza e respeito, independentemente do seu tamanho, aparência ou poder.
A história mostra que atos de bondade e ajuda mútua são importantes para criar laços de amizade e solidariedade entre as pessoas, e não porque esperamos receber algo em troca.
Todo mundo acredita muito facilmente em qualquer coisa que tema ou deseje.
Quer que te poupem? Poupe os outros também.
Paciência e tempo podem mais que força e raiva.
Muitas vezes, encontramos a nossa estrada quando, finalmente, seguimos o caminho que tanto enveredamos para evitar.
Enquanto estiveres vivo, evita julgar os homens pela sua aparência.
O homem é feito de tal modo que quando alguma coisa incendeia a sua alma, as impossibilidades desaparecem.
Barriga esfomeada não tem orelhas.
Dois galos viviam em paz: uma galinha surgiu e a guerra explodiu.
Podemos ler nas testas daqueles que vivem cercados por um luxo insensato que a fortuna vende aquilo que se pensa que ela dá.
“As pessoas encontram seu destino em caminhos que escolheram evitar.”
A avareza perde tudo ao pretender ganhar tudo.
Jean de La Fontaine
Não existe boa poesia sem harmonia.
Não chamo alegria o que provoca o riso; mas, um certo encanto, um ar agradável que se pode dar as espécies de assuntos, mesmo os mais sérios.
Fábula A Lebre e a Tartaruga
Era uma vez… uma lebre e uma tartaruga.
A lebre vivia caçoando da lerdeza da tartaruga.
Certa vez, a tartaruga já muito cansada por ser alvo de gozações, desafiou a lebre para uma corrida.
A lebre muito segura de si, aceitou prontamente.
Não perdendo tempo, a tartaruga pois-se a caminhar, com seus passinhos lentos, porém, firmes.
Logo a lebre ultrapassou a adversária, e vendo que ganharia fácil, parou e resolveu cochilar.
Quando acordou, não viu a tartaruga e começou a correr.
Já na reta final, viu finalmente a sua adversária cruzando a linha de chegada, toda sorridente
Moral da história: Devagar se vai ao longe.
Nas asas do tempo, a tristeza voa.
Para salvar o crédito é preciso ocultar a perda.
Trabalhai, fazei alguma coisa: é o alicerce mais seguro.
A ausência é a causa de todos os males.
A excessiva atenção que se presta ao perigo faz que muitas vezes nele se caia.
Um autor estraga tudo quando pretende fazer bem de mais.
Nada há de mais perigoso do que um amigo ignorante; mais vale um sábio inimigo.
Ao longo da tua vida tem cuidado para não julgares as pessoas pelas aparências.
O símbolo dos ingratos não é a Serpente, é o Homem.
Aprendei que todo o adulador
Vive à custa de quem o escuta.
Paciência e nada de pressas fazem mais do que a força e a ira.
A razão do mais forte é sempre a melhor.
Não falar para o seu século é falar com surdos.
Não sejamos tão exigentes: quanto mais transigentes, mais hábeis.
Todos se dizem amigos; mas doido é quem acredita: nada há de mais banal que esse nome; nada é mais raro do que isso.
Arriscamo-nos a perder quando queremos ganhar demais.
Confia apenas em ti; o teu melhor amigo e parente és tu próprio.
E cada um acredita, facilmente, no que teme e no que deseja.
Perdoamos tudo a nós próprios e nada aos outros.
As pessoas que não fazem barulho são perigosas.
Nem a fortuna nem a grandeza são, por si sós, suficientes para sermos felizes.
Não serve de nada correr; é preciso partir no momento próprio.
Não poucas vezes esbarramos com o nosso destino pelos caminhos que escolhemos para fugir dele.
A cada um seu defeito, no qual todos os dias recaímos, nem pejo, nem medo, nada o corrige.
Lamentamos sempre aquilo que damos aos maus.