A falsa modéstia é o último requinte da vaidade.
Existem pais estranhos, dos quais a vida inteira não parece ocupada senão em preparar razões para os filhos se consolarem pela morte deles.
Não existe vício que não tenha uma falsa semelhança com uma virtude e que disso não tire proveito.
O avarento gasta mais no dia da sua morte do que gastou em dez anos de vida, e o seu herdeiro mais em dez meses do que ele na vida inteira.
Não se deve julgar o mérito de um homem pelas suas grandes qualidades, mas pelo uso que sabe fazer delas.
Desejamos fazer toda a felicidade, ou, não sendo isso possível, toda a infelicidade daqueles a quem amamos.
Quase ninguém se apercebe, por si próprio, do mérito de outra pessoa.
Todo o nosso mal provém de não podermos estar sozinhos: daí o jogo, o luxo, a dissipação, o vinho, as mulheres, a ignorância, a desconfiança, o esquecimento de nós mesmos e de Deus.
Não há no mundo exagero mais belo que a gratidão.
Aqueles que gastam mal o seu tempo são os primeiros a queixar-se da sua brevidade.
É mais vulgar ver um amor absoluto do que uma amizade perfeita.
Há encontros na vida em que a verdade e a simplicidade são os melhores artifício do mundo.
É preciso rirmos antes de sermos felizes, sob pena de morrermos antes de ter rido.
Até mesmo os homens honestos precisam de patifes à sua volta. Existem coisas que não se podem pedir às pessoas honestas para fazerem.
Os filhos seriam, talvez, mais caros a seus pais e, reciprocamente, os pais aos filhos, sem o título de herdeiros.
Um devoto é aquele que, sob um rei ateu, seria ateu.
Entre todas as diferentes expressões que podem reproduzir um único dos nossos pensamentos só há uma que seja a boa. Nem sempre a encontramos ao falar ou escrever; entretanto, o fato é que ela existe, que tudo o que não é ela é fraco e não satisfaz a um homem de espírito que deseja fazer-se entender.
Uma coisa essencial à justiça que se deve aos outros é fazê-la, prontamente e sem adiamentos; demorá-la é injustiça.
Um homem que acaba de arranjar um emprego já não faz uso do espírito e da razão para regrar a sua conduta e as suas atitudes perante os outros: toma de empréstimo a regra do seu posto e da sua situação; donde o esquecimento, a altivez, a arrogância, a dureza e a ingratidão.
Há apenas duas formas de subir na vida: pelo nosso engenho ou pela estupidez dos outros.
O homem que vive na indiferença, é aquele que ainda não viu a mulher que deve amar.
É por fraqueza que odiamos um inimigo e pensamos em nos vingar; é por preguiça que nos acalmamos, desistindo da vingança.
A maioria das mulheres quase não têm princípios: conduzem-se pelo coração e, quanto aos seus costumes, dependem daqueles a quem amam.
O prazer mais delicado é o de dar prazer a alguém.
O amor começa pelo amor; não se pode passar de uma forte amizade senão para um amor fraco.
Somos tão responsáveis por amar sempre como o somos por nunca amar.
Se a pobreza é a mãe dos crimes, a falta de espírito é o seu pai.
Ser-se livre não é nada fazer, é ser-se o único árbitro daquilo que se faz ou daquilo que se não faz.
É alcançar muito de um amigo se, tendo subido ao poder, ainda se recorda de nós.
A gentileza faz com que o homem pareça exteriormente, como deveria ser interiormente.
O ciúme nunca está isento de certa espécie de inveja, e frequentemente se confundem essas duas paixões.
O dever dos juízes é fazer justiça; a sua profissão, a de deferi-la. Alguns conhecem o próprio dever e exercem a profissão.
Não poder suportar todos os maus carácteres de que a sociedade está cheia não revela bom carácter: e isso é indispensável no comércio das peças de ouro e da moeda.
Quem afirma que não é feliz, poderia sê-lo com a felicidade do próximo, se a inveja lhe não tirasse esse último recurso.
Arrependemo-nos raramente de falar pouco, e muito frequentemente de falar demais: máxima usada e trivial, que todo o mundo sabe e que ninguém pratica.
Pensar só em si e no presente é uma fonte de erro em política.
O homem que diz não ter nascido feliz, podia ao menos vir a sê-lo mediante a felicidade dos amigos e parentes. A inveja priva-o deste ultimo recurso.
As coisas maiores só devem ser ditas com simplicidade; a ênfase estraga-as. As menores precisam de ser ditas com solenidade; elas só se sustentam pelo modo de expressão, pela atitude e pelo tom.
A tortura é uma invenção maravilhosa e absolutamente segura para causar a perda de um inocente.
Cada virtude apenas requer um homem; apenas a amizade requer dois.
Depois do espírito de discernimento, o que há de mais raro no mundo são os diamantes e as pérolas.
Entre todas as expressões diferentes que pode tomar cada um dos nossos pensamentos só há uma que seja boa.
Todo o espírito que existe no mundo é inútil para quem não o tem; ele não tem perspectivas sobre nada e é incapaz de aproveitar as dos outros.
O interior das famílias é muitas vezes perturbado por desconfianças, ciúmes e antipatias, e enganam-nos as aparências de satisfação, calma e cordialidade, fazendo-nos supor uma paz que não existe; poucas há que ganham em ser aprofundadas.
A polidez nem sempre inspira a bondade, a equidade, a complacência, a gratidão; mas, pelo menos, dá-lhes a aparência e faz aparecer o homem por fora como deveria ser por dentro.
As crianças não têm passado, nem futuro, e coisa que nunca nos acontece, gozam o presente.
O homem honrado nunca jura; contenta-se com dizer: isto é ou isto não é. O seu caráter jura por ele.
A modéstia é para o mérito o que as sombras são para um quadro. Dão-lhe forma e relevo.
A demasiada atenção que se emprega em observar os defeitos dos outros, faz que se morra sem ter tido tempo de conhecer os próprios.
É a profunda ignorância que inspira o tom dogmático.
A verdadeira inteligência consiste em dar valor à dos outros.
À força de fazermos novos contratos e de vermos o dinheiro crescer nos nossos cofres, acabamos por nos julgarmos inteligentes e quase capazes de governar.
Os lugares de chefia fazem maiores os grandes homens, e mais pequenos os homens pequenos.
Para mandar muito tempo e absolutamente sem alguém é indispensável ter a mão leve e, nunca lhe fazer sentir, por pouco que seja, a sua dependência.
O escravo apenas tem um senhor, o ambicioso tem tantos quantos lhe puderem ser úteis para vencer.
A troça é muitas vezes pobreza de espírito.
É preciso um espírito especial para se fazer fortuna, sobretudo uma grande fortuna; não se trata nem do espírito bom nem do belo, nem do grande nem do sublime, nem do forte nem do delicado; não sei precisamente de qual se trata, e espero que alguém me possa esclarecer a tal respeito.
Há uma certa vergonha em sermos felizes perante certas misérias.
A maior parte dos homens utiliza a melhor parte da vida para tornar a outra infeliz.
No mundo, apenas há duas maneiras de subirmos, ou graças à nossa habilidade, ou mediante a imbecilidade dos outros.
O aborrecimento entrou no mundo pela mão da preguiça.
Para o homem, apenas há três acontecimentos: nascer, viver e morrer. Ele não sente o nascer, sofre ao morrer e esquece-se de viver.
O amor e a amizade excluem-se mutuamente.
É preciso que um autor receba com igual modéstia os elogios e as críticas que se fazem às suas obras.
Do ódio à amizade a distância é menor que do ódio à antipatia.
Tememos a velhice, à qual não temos a certeza de poder chegar.
A vida, quando é miserável, custa a suportar; se é feliz, é horrível perdê-la. Uma coisa equivale à outra.
Estar com as pessoas que amamos, isso basta; sonhar, falar-lhes, não falar-lhes, pensar nelas, pensar nas coisas mais indiferentes, porém junto delas, tudo é igual.
Os homens desejam ser escravos em qualquer parte e colher aí a força para dominar noutro sítio.
Não se pode ir longe na amizade sem se estar disposto a perdoar os pequenos defeitos um ao outro.
Deve-se procurar somente pensar e falar com acerto, sem querem sujeitar os outros ao nosso gosto e a nossos sentimentos. É uma empresa demasiado grande.
O sábio não permite que o governem, nem tampouco pretende governar os outros; o que quer apenas é que a razão governe sozinha e sempre.
Se para sermos estimados usarmos de desdém e arrogância, só conseguiremos precisamente o contrário.
O homem sensato evita às vezes o mundo, com medo de se aborrecer.
As maiores coisas devem ser ditas com simplicidade: a ênfase as desgasta. Devemos proferir com mais nobreza as pequenas coisas: só a expressão, o tom e o modo é que lhes conferem importância.
Não construais estátuas aos vossos heróis, é melhor erguer estátuas às vossas vítimas.
Já vi uma moça, uma linda moça, que dos treze aos vinte e dois anos sonhava em ser mulher e, daí por diante, desejava ser homem.
O amor que nasce de repente é o que demora mais para ser debelado.
Enquanto os homens estiverem sujeitos a morrer, gostando de viver, os médicos serão metidos a ridículo e bem pagos.
Vida é uma tragédia para quem sente, e uma comédia para quem pensa.
Quanto mais nos aproximamos dos grandes homens, tanto mais percebemos que são apenas homens.
É provável dar de má vontade. O mais difícil é dar. Que custa ajuntar-lhe um sorriso?
Há apenas duas maneiras de obter sucesso neste mundo: pelas próprias habilidades ou pela incompetência alheia.
Ser grande é poder fazer um mundo de pequenas e minusculas coisas que possam crescer.
A impossibilidade de provar que Deus não existe é a melhor prova de sua existência.
“…Só Existem três acontecimentos importantes na vida: nascer, viver e morrer… Não sentimos o primeiro… no viver, sofremos porque temos que morrer… ao morrer, geralmente, observamos que esquecemos de viver como se deveria VIVER…”
“O amor dispensa palavras, já que os olhos sabem falar uma língua muito mais convincente.” (Jean de La Bruyère)
A mesma justeza de espírito que nos leva à escrever boas coisas, conduz-nos tambem à apreensão de que não sejam legitimamente boas para merecerem que as leiam.
O amor dispensa palavras, já que os olhos sabem falar uma língua muito mais convincente
O que é certo na morte talvez seja um pouco adocicado por aquilo que é incerto.
A morte só vem uma vez, mas se faz sentir em todos os momentos da vida.
O tempo, que fortalece as amizades, enfraquece o amor.
O valor de uma pessoa neste mundo é calculada de acordo com o valor que ela coloca em si mesma.
Entre o bom senso e o bom gosto está a diferença entre a causa e o efeito.
Poucos lamentam ter falado pouco,mas muitos lamentam ter falado demasiado.
Os tolos lêem um livro e não o entendem; os espíritos medíocres crêem entendê-lo perfeitamente; os grandes espíritos às vezes não o entendem por inteiro: acham obscuro o que é obscuro, como acham claro o que é claro; os espíritos afectados querem achar obscuro o que não o é, e não entender o que é muito intelegível.
Contentemo-nos com pouco e com menos ainda, se possível.
(…) Somos iguais, a não ser no facto dele não estar tranquilo, e eu estar.
O bem que acaba de fazer é um pouco menos sabido e conhecido pelos outros, na verdade; mas fez esse bem; que é que ele queria mais?
Há almas sujas, amassadas com lama e sujidade, tomadas pelo desejo de ganho e interesse, como as belas almas o são pelo da glória e da virtude: capazes de uma única volúpia, que é a de adquirir ou de não perder; ansiosas e ávidas pela décima prestação, a baixa dos preços, a queda do curso das moedas, mergulhadas e como que submersas nos contratos, títulos, pergaminhos. Gente dessa marca não é parente, nem amigo, nem concidadão, nem cristão, nem pode ser homem: é feita de dinheiro.
Com cinco ou seis termos de arte, e nada mais, dá-se ares de conhecedor de música, quadros, construções e manjares: pensa-se ter mais prazer do que os outros em ouvir, ver, comer; impõe-se aos seus semelhantes, e engana-se a si mesmo.
Não invejemos a certa espécie de gente as suas grandes riquezas: eles as têm à custa de um ónus que não nos daria bom cómodo. Estragaram o seu repouso, a sua saúde, a sua felicidade e a sua consciência, para as conseguir: isso é caro demais, e não há nada a ganhar por esse preço.
É grande miséria não ter bastante inteligência para falar bem, nem bastante juízo para se calar.
Descer ao Nível do OutroHá certas pessoas de certo estofo ou carácter com as quais nunca nos devemos meter, das quais não nos devemos queixar senão o menos que pudermos, contra as quais não é permitido termos razão.
Entre duas pessoas que tiveram uma violenta discussão, na qual uma tem razão e a outra não, o que a maior parte das pessoas que assistiram à discussão nunca deixam de fazer, para se dispensarem de julgar, ou por temperamento que sempre me pareceu deslocado, é condenar os dois: lição importante, motivo urgente e indispensável para fugir a oriente quando o tolo está no ocidente, a fim de evitar dividir com ele o mesmo agravo.
Se comparo as duas condições mais opostas dos homens, quero dizer, os nobres e o povo, este último parece-me contente com o necessário e os outros inquietos e pobres com o supérfluo. Um homem do povo não saberia fazer nenhum mal; um nobre não quer nenhum bem e é capaz de grandes malefícios; um, só se forma e se exerce nas coisas úteis; o outro, acrescenta as perniciosas: ali, mostram-se ingenuamente a grosseria e a franqueza; aqui, esconde-se uma seiva maligna e corrompida sob a casca da polidez: o povo não tem espírito e os nobres não têm alma; aquele tem bom fundo e não tem boa aparência; estes só têm aparências e uma simples superfície. Será preciso optar? Não hesito: quero ser povo.
A vida é curta e tediosa: passa-se inteira no desejar. Adiam-se para o futuro o repouso e as alegrias, muitas vezes até à idade em que os melhores bens, a saúde e a juventude, já desapareceram. Essa época chega e ainda nos surpreende em meio a desejos; estamos nesse ponto quando a febre nos arrebata e extingue: caso nos curássemos, seria apenas para desejarmos por mais tempo.
Às vezes é mais simples e mais útil adaptar-se aos outros do que fazer os outros se adaptarem a nós.
Quem sabe esperar o bem que deseja não toma a decisão de se desesperar se ele não chega; aquele que, pelo contrário, deseja uma coisa com grande impaciência, põe nisso demasiado de si mesmo para que o sucesso seja recompensa suficiente. Há pessoas que querem tão ardente e determinantemente certa coisa, que por medo de perdê-la, não esquecem nada do que é preciso fazer para perdê-la. As coisas mais desejadas não acontecem; ou se acontecem, não é no tempo nem nas circunstâncias em que teriam causado extraordinário prazer.
Os homens têm tanta dificuldade para se aproximar quando tratam de negócios, são tão espinhosos quanto aos menores interesses, tão eriçados de dificuldades, querem tanto enganar e tão pouco ser enganados, dão tanto valor ao que lhes pertence e tão pouco valor ao que pertence aos outros, que confesso que não sei por onde e como conseguem concluir casamentos, contratos, aquisições, a paz, a trégua, os tratados, as alianças.
Pergunta-se por que todos os homens juntos não compõem uma única nação e não quiseram falar uma única língua, viver sob as mesmas leis, combinar entre eles os mesmos costumes e um mesmo culto; e eu, pensando na contrariedade dos espíritos, dos gostos e dos sentimentos, surpreendo-me ao ver até sete ou oito pessoas reunirem-se sob um mesmo tecto, num mesmo recinto e compor uma única família.
(…) Buscamos a nossa felicidade fora de nós mesmos e na opinião de homens que sabemos aduladores, pouco sinceros, sem equidade, cheios de inveja, de caprichos e preconceitos. Que extravagância!
Os homens esão demasiado ocupado consigo mesmos para ter tempo de compreender e discernir os outros.
Enganam-nos as aparências de satisfação, calma e cordialidade, fazendo-nos supor uma paz que não existe; poucas há que ganham em ser aprofundadas.
O prazer de criticar priva-nos de sermos profundamente tocados por coisas bonitas.
Um homem não é um homem só, são muitos; multiplica-se tantas vezes quantos os seus gostos, e de maneiras diferentes. É a cada momento o que não era, e vai ser em breve o que nunca foi: sucede-se a si mesmo.
A morte só chega uma vez e faz-se sentir a todos os momentos da vida; é mais cruel temê-la do que sofrê-la.
“Há três acontecimentos na existência humana: nascimento, vida e morte. Nascemos sem saber, morremos sem querer e esquecemos de viver.”
A falsa modéstia é o último requinte da vaidade.
Existem pais estranhos, dos quais a vida inteira não parece ocupada senão em preparar razões para os filhos se consolarem pela morte deles.
Não existe vício que não tenha uma falsa semelhança com uma virtude e que disso não tire proveito.
O avarento gasta mais no dia da sua morte do que gastou em dez anos de vida, e o seu herdeiro mais em dez meses do que ele na vida inteira.
Não se deve julgar o mérito de um homem pelas suas grandes qualidades, mas pelo uso que sabe fazer delas.
Desejamos fazer toda a felicidade, ou, não sendo isso possível, toda a infelicidade daqueles a quem amamos.
Quase ninguém se apercebe, por si próprio, do mérito de outra pessoa.
Todo o nosso mal provém de não podermos estar sozinhos: daí o jogo, o luxo, a dissipação, o vinho, as mulheres, a ignorância, a desconfiança, o esquecimento de nós mesmos e de Deus.
Não há no mundo exagero mais belo que a gratidão.
Aqueles que gastam mal o seu tempo são os primeiros a queixar-se da sua brevidade.
É mais vulgar ver um amor absoluto do que uma amizade perfeita.
Há encontros na vida em que a verdade e a simplicidade são os melhores artifício do mundo.
É preciso rirmos antes de sermos felizes, sob pena de morrermos antes de ter rido.
Até mesmo os homens honestos precisam de patifes à sua volta. Existem coisas que não se podem pedir às pessoas honestas para fazerem.
Os filhos seriam, talvez, mais caros a seus pais e, reciprocamente, os pais aos filhos, sem o título de herdeiros.
Um devoto é aquele que, sob um rei ateu, seria ateu.
Entre todas as diferentes expressões que podem reproduzir um único dos nossos pensamentos só há uma que seja a boa. Nem sempre a encontramos ao falar ou escrever; entretanto, o fato é que ela existe, que tudo o que não é ela é fraco e não satisfaz a um homem de espírito que deseja fazer-se entender.
Uma coisa essencial à justiça que se deve aos outros é fazê-la, prontamente e sem adiamentos; demorá-la é injustiça.
Um homem que acaba de arranjar um emprego já não faz uso do espírito e da razão para regrar a sua conduta e as suas atitudes perante os outros: toma de empréstimo a regra do seu posto e da sua situação; donde o esquecimento, a altivez, a arrogância, a dureza e a ingratidão.
Há apenas duas formas de subir na vida: pelo nosso engenho ou pela estupidez dos outros.
O homem que vive na indiferença, é aquele que ainda não viu a mulher que deve amar.
É por fraqueza que odiamos um inimigo e pensamos em nos vingar; é por preguiça que nos acalmamos, desistindo da vingança.
A maioria das mulheres quase não têm princípios: conduzem-se pelo coração e, quanto aos seus costumes, dependem daqueles a quem amam.
O prazer mais delicado é o de dar prazer a alguém.
O amor começa pelo amor; não se pode passar de uma forte amizade senão para um amor fraco.