O mais importante sobre a tecnologia é o modo como ela muda as pessoas.
Eu temo que estejamos começando a nos mudar para nos adequamos a modelos digitais de nós mesmos, e eu me preocupo que possamos perder empatia e humanidade nesse processo.
Temos repetidamente demonstrado a capacidade inesgotável da nossa espécie de baixar nossos padrões para fazer com que a tecnologia da informação pareça boa.
As redes sociais são tendenciosas, não para a esquerda ou para a direita, mas para baixo.
Assim como a mudança climática, a Bummer nos levará ao inferno se não nos corrigirmos.
As redes sociais estão tornando você um babaca.
Viciados se tornam ansiosos, dirigem um foco estranho a eventos obscuros que não são visíveis para os outros. Eles são egoístas, tão fechados em seus ciclos que não têm muito tempo para notar o que os outros sentem ou pensam.
Um viciado em Bummer acaba ficando ofendido de maneira extraordinariamente rápida, como se estivesse ansioso para entrar em uma briga.
Para manter as aparências, o número de seguidores da pessoa
deve ser maior que o de perfis que ela acompanha.
É difícil perceber ou reconhecer em si mesmo a mudança na
personalidade; é mais fácil vê-la em outras pessoas, sobretudo quando não
gostamos delas.
Os piores babacas recebem a maior parte da atenção e com
frequência acabam determinando o tom da plataforma.
Mesmo se houver algum recanto onde nem todo mundo é um imbecil o tempo todo, esse oásis parece encurralado, porque os imbecis estão à espreita do lado de fora.
Seu caráter é como sua saúde, mais valioso do que qualquer coisa que se possa comprar. Não o jogue fora.