As aspirações de cada época são limitadas: daí a ilusão do progresso.
Um procura algo que lhe favoreça as ideias, outro procura algo que as destrua.
Quando se apela ao talento, é porque falta a imaginação.
Em busca do destino a pessoa descobre-se a si mesma.
Não é o fim que é interessante, mas os meios para lá chegar.
O quadro está acabado quando apagou a ideia que o motivou.
O futuro é a projeção do passado, condicionada pelo presente.
O vaso dá uma forma ao vazio e a música ao silêncio.
Na arte só uma coisa importa: aquilo que não se pode explicar.
Temos de nos contentar em descobrir, abstendo-nos de explicar.
Não se pode pedir ao artista mais do que ele pode dar, nem ao crítico mais do que ele pode ver.
Para mim o ato de pintar é sempre mais importante do que a coisa pintada.
A verdade existe. Apenas se inventa a mentira.
A emoção não pode crescer, nem ser imitada; ela representa a semente, a obra de arte representa o botão.
Não faço o que quero; faço o que posso.
Não é o objetivo que tem interesse, são os meios para o alcançar.
O vaso dá forma ao vazio e a música ao silencio”