AutorEuclides da Cunha

Euclides da Cunha

Estamos condenados à civilização. Ou progredimos ou desaparecemos.

Euclides da Cunha

Viver é adaptar-se.

Euclides da Cunha

Rimas
Ontem – quando, soberba, escarnecias
Dessa minha paixão – louca – suprema
E no teu lábio, essa rósea algema,
A minha vida – gélida – prendias…
Eu meditava em loucas utopias,
Tentava resolver grave problema…
Como engastar tua alma num poema?
E eu não chorava quando tu te rias…
Hoje, que vivo desse amor ansioso
E és minha – és minha, extraordinária sorte,
Hoje eu sou triste sendo tão ditoso!
E tremo e choro – pressentindo – forte,
Vibrar, dentro em meu peito, fervoroso,
Esse excesso de vida – que é a morte…

Euclides da Cunha

Não é o bárbaro que nos ameaça, é a civilização que nos apavora.

Euclides da Cunha

O evangelho fecha-se com a astronomia.

Euclides da Cunha

Num país em que toda a gente acomoda a sua vidinha num cantinho de secretaria, ou numa aposentadoria, eu estou, depois de haver trabalhado tanto, galhardamente, sem posição definida! Reivindico, assim, o belo título de último dos românticos, não já do Brasil apenas, mas do mundo todo, neste tempos utilitários!

Euclides da Cunha

Uma Constituição, sendo uma resultante histórica de componentes seculares, acumulados no envolver das ideias e dos costumes, é sempre um passo para o futuro garantido pela energia conservadora do passado.

Euclides da Cunha

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