A maior parte das pessoas vê no problema do amor, em primeiro lugar, o problema de ser amado, e não o problema da própria capacidade de amar.
O perigo do passado era que os homens se tornassem escravos. O perigo do futuro é que os homens se tornem autómatos.
A ânsia de poder não é originada da força, mas da fraqueza.
A principal tarefa na vida de um homem é a de dar nascimento a si próprio.
A principal missão do homem, na vida, é dar luz a si mesmo e tornar-se aquilo que ele é potencialmente.
A ânsia pelo poder não se origina da força, e sim da fraqueza.
Ter esperanças é uma condição essencial de ser humano.
A principal tarefa do ser humano nesta vida é dar a luz a si mesmo.
Somos uma sociedade de pessoas com notória infelicidade: solidão, ansiedade, depressão, destruição, dependência; pessoas que ficam felizes quando matam o tempo que foi tão difícil conquistar.
Saber significa ver a realidade em sua nudez.
Valioso e bom é tudo aquilo que contribui para o maior desdobramento das faculadades específicas do homem e que favorece a vida.Negativo ou mau é tudo que estrangula a vida e paralisa a atividade do homem (…)Vencer sua propia cobiça,amar seu próximo,o conhecimento da verdade(diferente do conhecimento não crítico dos fatos)São as metas comuns a todos os sistemas humanistas filosóficos.
Na medida em que aumentam seus poderes, o homem se torna cada vez mais pobre.
O amor é uma atividade, não um afeto passivo; é um ato de firmeza, não de fraqueza… é propriamente dar, e não receber.
O amor imaturo diz: eu te amo porque preciso de ti.
O amor maturo diz: eu preciso de ti porque te amo.
O amor é a última e real necessidade do ser humano.
Você tem que parar para mudar de direção.
“A grande escolha de um homem e aquela em que ele se transcende é criar ou destruir, amar ou odiar.”
O passo mais importante para chegar a concentrar-se é aprender a estar sozinho consigo mesmo.
A felicidade é a aceitação corajosa da vida.
Morrer é dolorosamente amargo, mas a ideia de ter de morrer sem ter vivido é insuportável.
O amor é uma decisão, é um julgamento, é uma promessa. Se o amor fosse só um sentimento, não haveria base para a promessa de amar um ao outro para sempre. Um sentimento vem e pode ir. Como posso julgar se ele vai ficar para sempre, quando meu ato não envolve julgamento e decisão.
O fato de milhões de criaturas compartilharem os mesmos vícios não os transformam em virtudes; o fato delas praticarem os mesmos erros não os transformam em verdades e o fato de milhões de criaturas compartilharem a mesma forma de patologia mental (moral, social e comportamental) não torna estas criaturas mentalmente sadias.
Interferir na vida dos outros nos alivia das nossas próprias dúvidas.
O que há de comum entre o pensamento judaico-cristão e o pensamento zen-budista é a consciência de que preciso abdicar da minha ‘vontade’ (no sentido do meu desejo de forçar, dirigir, estrangular o mundo fora de mim e dentro de mim) a fim de ser completamente aberto, receptivo, desperto, vivo. Na terminologia de Zen chama-se a isto, frequentemente, de ‘esvaziar-se’ – o que não tem nenhum significado negativo, mas de receptividade para receber. Na terminologia cristã isto se denomina, amiúde, ‘anular-se e aceitar a vontade de Deus’ (…) [Mas numa interpretação paternalista da fé cristã, também muito explorada pelas tiranias laicas do século XX, que jogam com o nosso ‘medo à liberdade’ que Fromm estudou num de seus clássicos de psicanálise política] em lugar de tomar suas decisões, o homem as deixa a cargo de um pai onisciente e onipotente, que vela por ele e sabe o que lhe convém. Claro está que, nessa experiência, o homem não se torna aberto e receptivo, senão obediente e submisso. A obediência à vontade de Deus se processa melhor quando inexiste o conceito de Deus. Paradoxalmente, obedeço realmente à vontade de Deus quando dele me esqueço. O conceito do vazio Zen implica o verdadeiro significado da renúncia à própria vontade, sem, todavia, o perigo de regressar ao conceito idólatra de um pai ajudador.
Erich Fromm, “Psicanálise e Zen-Budismo”
O amor maduro diz: Preciso de ti porque te amo. O amor imaturo diz: Te amo porque preciso de ti.
Se eu sou o que tenho e perco o que tenho, quem eu sou, então?
O amor genuíno é uma expressão de produtividade e implica cuidado, respeito, responsabilidade- e conhecimento. Não é um “afeto”, no sentido de ser afetado por alguém, mas um esfôrço ativo pelo crescimento e felicidade da pessoa amada, enraizado na própria capacidade de amar que alguém tem.
Pensamento Taoista e Socrático:
“Saber e contudo (pensar) que não sabemos é o
mais alto (objetivo) ; não saber (e contudo pensar) que sabemos é uma doença”
A faculdade de pensar objetivamente é a razão; a atitude emocional por trás da razão é a da humildade. Ser objetivo, usar a razão, só é possível quando se consegue uma atitude de humildade, quando se emerge dos sonhos de onisciência e onipotência que se tem quando criança.
Morrer e comoventemente dificil , mas a ideia de ter que morrer sem ter vivido e insuportavel ..
“Dissemos…que a base de nossa necessidade de amar reside na experiência da separação e na necessidade resultante de superar a ansiedade da separação pela experiência da união…”
“O aspecto patriarcal faz-me amar a Deus como a um pai; imagino que Ele é justo e estrito, que pune e recompensa; e que poderá eleger-me seu filho favorito, como Deus elegeu Abraão-Israel, como nação favorita. No aspecto matriarcal da religião, amo a Deus como a uma mãe que tudo abraça. Tenho fé em seu amor; ela me há de amar, não importa que eu tenha pecado; não preferirá a mim a qualquer de seus outros filhos; aconteça o que acontecer, redimir-me-á, salvar-me-á, perdoar-me-á. Desnecessário é dizer que meu amor a Deus e o amor de Deus por mim não podem ser separados. Se Deus é um pai, ama-me como filho e amo-o como pai. Se Deus é mãe, o seu e o meu amor são determinados por esse fato.”
“… Se sou o que tenho e perder minhas posses, então, quem sou eu…?”
“Atualmente encontramos pessoas que
se comportam como autômatos, que não conhecem ou compreendem a si mesmas, e a única pessoa que conhecem é a pessoa que se espera que ela seja cujo palavreado, sem sentido, substitui a palavra que comunica cujo sorriso artificial substitui o sorriso original e cujo sentimento de monótono desespero tomou o lugar
da verdadeira dor.”
“Se eu sou o que eu tenho, e se eu perder o que tenho, que sou eu depois?”
Somente na medida em que desativarmos o modo ter, quer dizer, não ser – isto é, parar de buscar a segurança e a identidade aferrando-nos ao que temos, “sentando em cima” do material, atendo-nos aos nossos egos e a nossas poses – é que pode emergir o modo ser.
O amor é um ato de fé, e todo aquele que tem pouca fé também tem pouco amor.
O homem moderno vive sob a ilusão de que sabe o que quer, quando na verdade ele deseja aquilo que se espera que ele queira.
O amor infantil segue o princípio: “Amo porque sou amado”. O amor amadurecido segue o princípio: “Sou amado porque amo”. O amor imaturo diz: “Amo-te porque necessito de ti”. Diz o amor maduro: “Necessito de ti porque te amo”.
Apresentamos nossa sociedade como uma sociedade onde se pratica a livre iniciativa, o individualismo e o idealismo, quando na realidade tais palavras não passam de palavras. Somos uma sociedade industrial-gerencial centralizada, de natureza essencialmente burocrática e motivada por um materialismo apenas levemente mitigada por preocupações verdadeiramente espirituais ou religiosas.
A maior parte das pessoas vê no problema do amor, em primeiro lugar, o problema de ser amado, e não o problema da própria capacidade de amar.
O perigo do passado era que os homens se tornassem escravos. O perigo do futuro é que os homens se tornem autómatos.
A ânsia de poder não é originada da força, mas da fraqueza.
A principal tarefa na vida de um homem é a de dar nascimento a si próprio.
A principal missão do homem, na vida, é dar luz a si mesmo e tornar-se aquilo que ele é potencialmente.
A ânsia pelo poder não se origina da força, e sim da fraqueza.
Ter esperanças é uma condição essencial de ser humano.
A principal tarefa do ser humano nesta vida é dar a luz a si mesmo.
Somos uma sociedade de pessoas com notória infelicidade: solidão, ansiedade, depressão, destruição, dependência; pessoas que ficam felizes quando matam o tempo que foi tão difícil conquistar.
Saber significa ver a realidade em sua nudez.
Valioso e bom é tudo aquilo que contribui para o maior desdobramento das faculadades específicas do homem e que favorece a vida.Negativo ou mau é tudo que estrangula a vida e paralisa a atividade do homem (…)Vencer sua propia cobiça,amar seu próximo,o conhecimento da verdade(diferente do conhecimento não crítico dos fatos)São as metas comuns a todos os sistemas humanistas filosóficos.
Na medida em que aumentam seus poderes, o homem se torna cada vez mais pobre.
O amor é uma atividade, não um afeto passivo; é um ato de firmeza, não de fraqueza… é propriamente dar, e não receber.
O amor imaturo diz: eu te amo porque preciso de ti.
O amor maturo diz: eu preciso de ti porque te amo.
O amor é a última e real necessidade do ser humano.
Você tem que parar para mudar de direção.
“A grande escolha de um homem e aquela em que ele se transcende é criar ou destruir, amar ou odiar.”
O passo mais importante para chegar a concentrar-se é aprender a estar sozinho consigo mesmo.
A felicidade é a aceitação corajosa da vida.
Morrer é dolorosamente amargo, mas a ideia de ter de morrer sem ter vivido é insuportável.
O amor é uma decisão, é um julgamento, é uma promessa. Se o amor fosse só um sentimento, não haveria base para a promessa de amar um ao outro para sempre. Um sentimento vem e pode ir. Como posso julgar se ele vai ficar para sempre, quando meu ato não envolve julgamento e decisão.
O fato de milhões de criaturas compartilharem os mesmos vícios não os transformam em virtudes; o fato delas praticarem os mesmos erros não os transformam em verdades e o fato de milhões de criaturas compartilharem a mesma forma de patologia mental (moral, social e comportamental) não torna estas criaturas mentalmente sadias.
Interferir na vida dos outros nos alivia das nossas próprias dúvidas.
O que há de comum entre o pensamento judaico-cristão e o pensamento zen-budista é a consciência de que preciso abdicar da minha ‘vontade’ (no sentido do meu desejo de forçar, dirigir, estrangular o mundo fora de mim e dentro de mim) a fim de ser completamente aberto, receptivo, desperto, vivo. Na terminologia de Zen chama-se a isto, frequentemente, de ‘esvaziar-se’ – o que não tem nenhum significado negativo, mas de receptividade para receber. Na terminologia cristã isto se denomina, amiúde, ‘anular-se e aceitar a vontade de Deus’ (…) [Mas numa interpretação paternalista da fé cristã, também muito explorada pelas tiranias laicas do século XX, que jogam com o nosso ‘medo à liberdade’ que Fromm estudou num de seus clássicos de psicanálise política] em lugar de tomar suas decisões, o homem as deixa a cargo de um pai onisciente e onipotente, que vela por ele e sabe o que lhe convém. Claro está que, nessa experiência, o homem não se torna aberto e receptivo, senão obediente e submisso. A obediência à vontade de Deus se processa melhor quando inexiste o conceito de Deus. Paradoxalmente, obedeço realmente à vontade de Deus quando dele me esqueço. O conceito do vazio Zen implica o verdadeiro significado da renúncia à própria vontade, sem, todavia, o perigo de regressar ao conceito idólatra de um pai ajudador.
Erich Fromm, “Psicanálise e Zen-Budismo”
O amor maduro diz: Preciso de ti porque te amo. O amor imaturo diz: Te amo porque preciso de ti.