Não acredito na arte que não tenha sido imposta pela necessidade de uma pessoa abrir seu coração.
Estava caminhando com dois amigos. O sol se pôs. De repente, o céu ficou vermelho como sangue, e senti algo como um toque de melancolia (…) Senti como se um grande grito infinito atravessasse a natureza.
Quando pinto a doença e o vício, isso supõe um saudável desabafo. É uma reação saudável da qual se pode aprender e segundo a qual se pode viver.
Não basta sentar-se a olhar cada objeto e pintá-lo exatamente como você o vê, deve-se pintá-lo tal e como deve ser – tal e como era quando o motivo lhe comoveu.
A natureza não é apenas tudo o que é visível aos olhos… ela também inclui as imagens internas da alma.
Do meu corpo apodrecido, flores crescerão, e eu estarei nelas e isso é a eternidade.
Sem a doença e a ansiedade, eu teria sido um navio sem leme.
O que é a arte, na verdade? O resultado da insatisfação com a vida, o ponto de impacto da força criativa, o movimento contínuo da vida.
Minha arte está enraizada em uma única reflexão: por que eu não sou como os outros? (…) Minha arte dá sentido à minha vida.