Nunca percas a esperança,
e se puderes,
arranja coragem
para voltar a amar.
Ela havia aprendido uma amarga lição: que a vida era efêmera e que, a qualquer momento, poderia perder tudo e ter de recomeçar.
A coragem não é a ausência de medo ou desespero, e sim a força para dominá-los.
Desta vez quero ir sozinha. Não sei por que, mas sinto que desta vez preciso mergulhar na minha própria mente.
É incrível como a vida é terrível às vezes, mesmo entre gente pretensamente civilizada. Acho que, de vez em quando, todos nós nos comportamos como se estivéssemos em um programa de televisão vulgar, queiramos ou não. Por isso esses dramalhões dão tão certo na televisão.
Às vezes, não vemos o final do caminho no começo da jornada. Só nos resta segui-lo.
Ela procurava uma parte de si mesma, uma parte que havia escondido em uma gaveta, em algum lugar, uma parte sua que queria e precisava encontrar, para que o resto da sua vida fizesse sentido.