Somos abelhas astronautas
Nessa lua de mel hoje ninguém dorme cedo
Somos deuses ou sua criação ?
Te amo
Nosso ódio pelo mundo é parecido
Relação te cobra
Igual dinheiro emprestado
Cerveja quente, outro trago
Certo pelo certo
Fui objetivo, ela falou objeto
Eu sou seu amor ou seu Nero?
Eu sou paciente mas tem coisa que eu não espero
Deus é brasileiro mas não é gentil.
Somos todos Madalena mas amamos pedra
Tive dois filhos
Um se chama Adão e outro Eva
Um se chama Adão e outro guerra
Um se chama Adão e outro terra
Componho pra não me decompor
Poeta maldito perito na arte
De Arthur Rimbaud
Garçom, traz outra dose, por favor
Que eu tô
Entre o Machado de Assis e o Xangô
Os deuses queriam chorar por amor.
Eu não gosto de você, não quero mais te ver
Por favor, não me ligue mais
Eu amo tanto você, sorrio ao te ver
Não me esqueça jamais
Eu não gosto de você, sorrio ao te ver
Não quero não te ver jamais
Eu pareço com você, no espelho está você
Não me enlouqueça mais
Só preciso de um cigarro
Eu quero um trago, divorcio e caso até o amanhecer
Até o amanhecer
Tenho medo de me conhecer
Amo você de verdade. Amo você de mentira. Amo andar na cidade. Linda, eu não tenho saída!
Se eu minto para mim, imagina pra você, meu bem
Não quero mais dormir do seu lado
Prefiro ficar acordado
Guardando seu rosto pra lembrar de você
Somos livres como girassóis de Van Gogh.
Eu amo o céu com a cor mais quente
Eu tenho a cor do meu povo, a cor da minha gente
Jovem Basquiat, meu mundo é diferente
Eu sou um dos poucos que não esconde o que sente
Exagerado eu tenho pressa do urgente
Eu não aceito sua prisão, minha loucura me entende
Baby, nem todo poeta é sensível
Eu sou o maior inimigo do impossível
Minha paixão é cativeiro, eu me cativo
O mundo é lento ou eu que sou hiperativo?
Me deixe viver ou viva comigo
Me mande embora ou me faça de abrigo
Ouvindo Exalta na quebrada
Gritando: Eu me apaixonei pela pessoa errada
Escolha sua melhor mentira e me prometa
Me engane com essa boca linda
Amor, você é como o Sol
Ilumina meu dia mas queima minha pele
Fotografar o silêncio é tão difícil
Fotografar o meu medo é tão difícil
Fotografar a insegurança é tão difícil
Eu disfarço tudo com cigarro, cerveja e sorriso
As dores no meu peito deixam um infinito tão pequeno
Agora entendo por que Romeu bebeu veneno
A saudade que mais dói
É a do abraço não dado
E o do te amo não dito
Esses problemas são de mentira
Meus inimigos são de mentira
Só minhas lágrimas contêm verdade
Eu sou motivo da minha própria ira
Eu me engasguei com minha vaidade
Não tem mais volta
Aprendiz de Cartola, eu falei com flores mortas
Tô conquistando o mundo
Mas toda conquista tem um sabor de derrota
Eu tô em minha casa, me sinto sozinho
Eu sou um estranho no ninho
Escravo do que sinto
O amor não faz nenhum sentido
Eu não me governo
Sou minha empresa
Meu próprio governo
Meu amor
Sou eu mesmo
Piva, nessas ruas eu me sinto rei
Eu vivi, eu caí, eu me consertei
Eu sei que você sabe que a vida é mais dura
Do que eu posso aguentar
Minhas dores gritam no meu grito exausto
Corpo casto, corpo gasto
Negro filho do sol, nasci astro
Leia na noite do meu corpo seu signo
Me siga dos bons aos cínicos
Destruindo seu reinado de prédios
Me sinto Tim Maia, então chame o síndico
Admito, sinto medo às vezes
A violência me olha com sede
Homem da caverna de Platão
Atirando pra pintar paredes
Orixás moram na minha testa
Coroa celestial
Prêmios por minha cabeça
Quem tentar sabe o final
Ela fez carinho nas cicatrizes
Na sobrancelha e nos dedos
Disse que eu sou preto divino
E humanos nunca matam deuses
Coragem desmedida só é glória pro covarde.
A partir de agora considero tudo blues
O samba é blues, o rock é blues, o jazz é blues
O funk é blues, o soul é blues, eu sou Exu do Blues
Tudo que quando era preto era do demônio
E depois virou branco e foi aceito, eu vou chamar de blues
Tenho medo de me conhecer.
Verdades difíceis de lidar são as que doem mais.
Saudades
Me fazem fazer loucuras que sei que tiram minha paz
Mensagens
Olhar pro celular me faz olhar pra trás
Somos abelhas astronautas
Nessa lua de mel hoje ninguém dorme cedo
Somos deuses ou sua criação ?
Te amo
Nosso ódio pelo mundo é parecido
Relação te cobra
Igual dinheiro emprestado
Cerveja quente, outro trago
Certo pelo certo
Fui objetivo, ela falou objeto
Eu sou seu amor ou seu Nero?
Eu sou paciente mas tem coisa que eu não espero
Deus é brasileiro mas não é gentil.
Somos todos Madalena mas amamos pedra
Tive dois filhos
Um se chama Adão e outro Eva
Um se chama Adão e outro guerra
Um se chama Adão e outro terra
Componho pra não me decompor
Poeta maldito perito na arte
De Arthur Rimbaud
Garçom, traz outra dose, por favor
Que eu tô
Entre o Machado de Assis e o Xangô
Os deuses queriam chorar por amor.
Eu não gosto de você, não quero mais te ver
Por favor, não me ligue mais
Eu amo tanto você, sorrio ao te ver
Não me esqueça jamais
Eu não gosto de você, sorrio ao te ver
Não quero não te ver jamais
Eu pareço com você, no espelho está você
Não me enlouqueça mais
Só preciso de um cigarro
Eu quero um trago, divorcio e caso até o amanhecer
Até o amanhecer
Tenho medo de me conhecer
Amo você de verdade. Amo você de mentira. Amo andar na cidade. Linda, eu não tenho saída!
Se eu minto para mim, imagina pra você, meu bem
Não quero mais dormir do seu lado
Prefiro ficar acordado
Guardando seu rosto pra lembrar de você
Somos livres como girassóis de Van Gogh.
Eu amo o céu com a cor mais quente
Eu tenho a cor do meu povo, a cor da minha gente
Jovem Basquiat, meu mundo é diferente
Eu sou um dos poucos que não esconde o que sente
Exagerado eu tenho pressa do urgente
Eu não aceito sua prisão, minha loucura me entende
Baby, nem todo poeta é sensível
Eu sou o maior inimigo do impossível
Minha paixão é cativeiro, eu me cativo
O mundo é lento ou eu que sou hiperativo?
Me deixe viver ou viva comigo
Me mande embora ou me faça de abrigo
Ouvindo Exalta na quebrada
Gritando: Eu me apaixonei pela pessoa errada
Escolha sua melhor mentira e me prometa
Me engane com essa boca linda
Amor, você é como o Sol
Ilumina meu dia mas queima minha pele
Fotografar o silêncio é tão difícil
Fotografar o meu medo é tão difícil
Fotografar a insegurança é tão difícil
Eu disfarço tudo com cigarro, cerveja e sorriso
As dores no meu peito deixam um infinito tão pequeno
Agora entendo por que Romeu bebeu veneno
A saudade que mais dói
É a do abraço não dado
E o do te amo não dito
Esses problemas são de mentira
Meus inimigos são de mentira
Só minhas lágrimas contêm verdade
Eu sou motivo da minha própria ira
Eu me engasguei com minha vaidade