Educar é crescer. E crescer é viver. Educação é, assim, vida no sentido mais autêntico da palavra.
O homem comum está caminhando para ser o escravo como o entendia Aristóteles, ou seja, o homem que está na sociedade mas não é da sociedade. O progresso científico está na sela e conduz o homem nenhum de nós sabe para onde.
Somos condicionados pela propaganda para desejar o supérfluo, para atender necessidades inventadas, antes de haver atendido às nossas reais necessidades.
Como a medicina, a educação é uma arte. E arte é algo de muito mais complexo e de muito mais completo que uma ciência.
A sabedoria é a subordinação do saber ao interesse humano e não ao próprio interesse do saber pelo saber e muito menos a interesses parciais ou de certos grupos humanos.
A não existência de cooperação ou interação entre ciência e filosofia levou a chamada “ciência da educação” a não “ter” filosofia, o que corresponde realmente a aceitar a filosofia do status quo e a trabalhar no sentido da tradição escolar.
No fim das contas, a teoria é a mais prática das coisas, porque, tendo sido resultado do estudo das coisas no aspecto mais geral possível, acaba por se tornar de utilidade universal.
“A liberdade não é a ausência de restrições, mas autodireção, disciplina compreendida e consentida; a igualdade não fácil nivelamento, mas oportunidade igual de conquistar o poder, o saber e o mérito; e a fraternidade é mais que tudo isto, mais que virtude, mais que saber: é sabedoria, é possuir o senso profundo de nossa identidade de destino e de nossa identidade de origem. Democracia é, assim, um regime de saber e de virtude.”
”Fins inexplicáveis não são fins, mas sim fantasias. Os fins são realmente fins quando os conhecemos de tal modo que deles desprendem os meios de sua realização. Os meios são ‘frações de fins'(Dewey)” (Teixeira, 2007, p.36)
”A aprendizagem resultante do processo educativo não tem outro fim, senão o de habilitar a viver melhor, senão o de melhor ajustar o homem as condições do meio.” (Teixeira,2007, p.65)
”Os povos primitivos, conta Harold Rugg, costumavam enfaixar as cabeças das crianças para lhes dar as formas cônicas ou chatas, que os costumes prescreviram. Essa deformação fisica é bem mais inocente que a deformação mental a que ainda hoje nós, civilizados, submetemos os pequeninos cérebros infantis.” (Teixeira,2007, p.62)