Quando o amor acaba, as pessoas chegam ao Judiciário esperando que ele seja justo. Só que não existe justiça no fim do amor.
Sempre escrevi. Esse é meu exercício de compreensão do mundo em que vivo. Penso melhor o mundo e os conflitos quando os coloco no papel.
Queremos ser adolescentes para experimentar as novidades que a vida traz. Queremos amadurecer para ter autonomia, segurança, liberdade. Mas quem quer envelhecer? Depois que a velhice chega, o que vem?
Há dores e injustiças insuperáveis na vida. Não precisamos aprofundá-las com nossa indiferença.
Somos não só o que lembramos, mas também o que lembram de nós.
Sou daquelas que amam fazer aniversário. Capricorniana, teoricamente racional e aliada do tempo, os ciclos tem especial significado para mim. São os momentos em que, num inventário improvisado de perdas e danos, constato que tenho todos os motivos para celebrar.
Viver 56 anos, acolhendo e sendo acolhida nessa teia de afeto que vamos tecendo – eu e meus afetos – ao longo da vida, tem sido uma aventura incrível.
Mesmo em tempos complicados, assustadores e difíceis, a vida é luminosa com vocês por perto.
Receber tanto carinho, por palavras, mensagens, gestos e ações só me faz desejar a eternidade cercada de tanto amor.
Não consegui responder individualmente como gostaria, mas li todos os desejos e desejei que eles retornassem multiplicados por mil para cada um de vocês.
O tempo é de não soltar as mãos. Para sobreviver para o tempo dos abraços.
#vaipassar