Bebo cicuta da tua fruta
Sobra o bagaço, sobram espinhos
Indefinida no espelho torto
A família me pergunta
Quando que eu vou trabalhar
Porque não ta dando em nada essa história de cantar
Tanta gente aí famosa
Nunca chega a minha vez
Mas eu não tô nem aí e tô cantando com vocês
Chega de ouvir os outros
Chega de aceitar conselho torto
Todo dia é dia de olhar no espelho
E de abusar do meu batom vermelho
Do fundo do poço, eu não passo
Do fundo do poço, eu não passo, não
Se quero não, eu mudo a direção!
Se procissão, eu vou na contramão!
Se batidão, eu desco até o chão!
Se der paixão, se entrega, coração!
Vá descobri o seu caminho
E deixe em paz meu coração
Se não sei tocar a vida
Eu sei tocar meu violão
Sinto dizer
Já não tem porque
O nós, os nós que demos
Desataram-se
Mas vá em paz
Que a dor ficou
Em mim e nas últimas doze temporadas
Que a gente encerrou
Meu nome é tchau!
Vacilou, se deu mal
Longe daqui eu vou sorrir
De verdade