Ato é o inciso taciturno de uma verdade insabida.
O amor exige um tipo de confiança absoluta no outro; uma vez que vamos aceitar que esse outro esteja totalmente presente em nossa própria vida.
Assim, o impossível, logo, o real, está correlacionado com o ab-senso, nomeadamente a ausência de toda relação, o que quer dizer a ausência de todo sentido sexual.
O amor sem risco é uma impossibilidade, como uma guerra sem morte.
O mal é o momento em que me falta a força de ser verdadeiro ao bem que me compele.
Aqueles que não têm nada têm apenas a própria disciplina.
O amor só pode consistir em fracasso… na suposição falaciosa de que é um relacionamento. Mas não é. É uma produção da verdade.
O mundo está cheio de novos desenvolvimentos e o amor também deve ser algo que se inova. O risco e a aventura devem ser reinventados contra a segurança e o conforto.
Há uma certa serenidade no amor que é quase um paraíso.