Quem fraterniza com a dor, comunga no grémio de Deus.
Na alma da maioria dos homens grunhe ainda, baixo e voraz, o focinho do porco.
A dor eleva, a dor exalta, a dor diviniza.
A felicidade consiste em três pontos: trabalho, paz e saúde.
A vida é um calvário. Sobe-se ao amor pela dor, à redenção pelo sofrimento.
A alegria é o sofrimento amoroso, o sofrimento espiritualizado.
Quando a alma, ao termo de mil hesitações e desenganos, cravou as raízes para sempre num ideal de amor e de verdade, podem calcá-la e torturá-la, podem-na ferir e ensanguentar, que quanto mais a calcam, mais ela penetra no seio ardente que deseja.
A dor é a escada de fogo que nos conduz à vida eterna.
Nas almas medíocres e superficiais atua sobretudo a realidade transitória das linhas e dos sons, das formas e das cores. As naturezas elevadas, ao contrário, são sempre objetivas e metafísicas.
O sorriso que ofereceres, a ti voltará outra vez.
Toda a alegria vem do amor, e todo o amor inclui o sofrimento.
“A verdade não conhece perífrases; a justiça não admite reticências.”
“Se nos amesquinharem a fama e cercearem a glória, desviando de nós as multidões, que não pensam e vão para onde as levam, melhor. Os que nos querem, os que nos amam, os que nos entendem, ficarão connosco. Os outros, deixando-nos, prestam-nos favor.”