A humanidade erra por ter a sua consciência submersa na ignorância.
Quando o dinheiro se vai, com ele se vai a graça.
A semente do conselho guarda-se na casca do silêncio.
Os sábios não choram pelos vivos nem pelos mortos.
A alma que não se abate, que recebe indiferentemente tanto a tristeza como a alegria, vive na vida imortal.
Que cada um desempenhe a sua parte em tudo que encontre para fazer, porém sem escravizar a alma.
Inascível, imortal e imutável permanece o espírito, embora morta pareça a sua habitação.
Faz de tua conduta a tua religião.
A alma é uma coisa que a espada não pode ferir, o fogo não pode destruir, que as águas não podem maltratar, que o vento de meio-dia não pode secar.
Assim como pomos de lado uma roupa usada e vestimos uma nova, assim o espírito se desfaz da sua indumentária de carne e se reveste de uma nova.
Vazia é a casa sem uma criança.
Sábio é o homem que, em todas as atividades, está isento das aguilhoadas do desejo e tem os seus atos purificados pelo fogo da verdade.
É mister distinguir entre a ação obrigada, a ação ilícita, e a inação. Sábio é quem vê a inação na ação e a ação na inação, e em harmonia permanece enquanto executa toda a ação.
Os sábios não choram nem os vivos nem os mortos.
A mente jungida aos sentidos vê romper-se o seu leme da sabedoria, tal qual uma nau na tormenta deriva para o naufrágio e morte.
As línguas dos bajuladores são mais macias do que seda na nossa presença, mas são como punhais na nossa ausência.
As dádivas feitas com carinho dobram de valor.
Os homens decaem ou engrandecem-se pelos seus próprios atos.
A ação perfeita é o fruto da meditação perfeita.
Reta ação é a praticada sem apego, sem paixão, por dever, não por prazer, nem ódio, nem proveito próprio.
A morte, que há-de vir para todos, chegará nobremente se dermos as nossas posses e a nossa vida para ajudar os homens a viverem.