O amor não busca outro motivo e nenhum fruto fora de si; ele é seu próprio fruto, seu próprio deleite. Amo porque amo; amo para poder amar.
“Há quem busque o saber por si mesmo, conhecer por conhecer: é uma indigna curiosidade.
Há quem busque o saber para poder exibir-se: é uma indigna vaidade. Estes não escapam a mordaz sátira que diz: ‘Teu saber nada é, se não há outro que saiba que sabes’.
Há quem busque o saber para vendê-lo por dinheiro ou por honras: é um indigno tráfico.
Mas há quem busque o saber para edificar, e isto é amor. E há quem busque o saber para se edificar, e isto é prudência”.
Uns estudam por puro amor da ciência: é uma curiosidade ignominiosa;
Outros o fazem para alardear um renome de sábios: é uma vaidade vergonhosa;
Outros, ainda, estudam e vendem seu saber em troca de dinheiro e honras: é um tráfico vergonhoso;
Mas, há também os que estudam para edificar seu próximo: é uma obra de caridade;
Outros, finalmente, para edificar a si mesmos: é uma atitude de prudência.
Nos perigos, nas angústias, nas dúvidas, pensa em Maria, invoca Maria. Que ela não se afaste dos teus lábios, não se afaste de teu coração.
O cristão se glorifica na morte de um pagão, porque por ela Cristo mesmo é glorificado.
Deus quis que nada recebêssemos que não passe pelas mãos de Maria.
Que faria a ciência sem o amor? Envaideceria. Que faria o amor sem a ciência? Erraria.
A causa para amar a Deus é o próprio Deus; a medida, amá-lo sem medida.
Coloquemo-nos, irmãos, como sentinela, porque a vida presente é tempo de luta.