O tempo é como a sabedoria, nas mãos de quem sabe usá-la, se torna a solução irracional para os problemas, cuja resposta é indecifrável!
“Acredite, há um caminho… mesmo que você pense que não tem mais jeito, não tem mais solução. O caminho no qual estou falando, foi humilhado, dilacerado… mas mesmo assim, preferiu seguir com a dor, morreu por ti, e simplesmente se doou pela humanidade. Sabe de quem estou falando?”
“Não rompa-se por algo fútil, pois a futilidade o leva á lentidão.”
Há um sentimento conturbador, ao encontro do tal não irei. Conservarei o meu ser para que o sistema carcerário do mundo não venha a alcançar-me.
O ócio de minha alma já não se aquieta, o mundo se tornou devorador. Bastam máquinas, mas não seres humanos.
Ouço os uivos dos meus sentimentos, apenas clamam por um pedaço de céu limpo, por vozes honestas. Escondem-se com medo de uma prisão psicológica.
Nem sempre aquele que introduz a vida com flores, viverá em meio a elas.
Você quer um pouco de vida? Então se doe para aquele que lhe concedeu a própria.
Penso que, carregamos a base do amor, pois somos seres humanos.
[Para mim] escrever é a oração que exala o perfume da alma até o trono do Pai.
Sou o produto da minha caminhada, uma caminhada rumo aos sonhos da qual não desisti.
A linguagem de Deus transforma a gramática da vida.
As tardes também morrem dentro de nós
É por isso que existem os pássaros:
são a afirmação de que há uma
tarde, um canto, uma morte,
uma fresta entre pedras que
soluciona a equação complexa
do espaço diminuto e sufocante
que corrompe o número,
a quantidade, a mesmice – e gera
um caule órfão que não é coisa alguma
senão uma flor solitária sem função,
que não produz senão uma alegria magra
que fornece ao mundo uma linguagem de vida:
um som de solidão que fere
a falsidade dos que têm sede
de vazio, de caminho reto,
de espírito intacto.
Só os espíritos feridos existem.
Os intactos nunca conseguirão
enxergar as flores, pois jamais
serão capazes de suportar qualquer
beleza sem desejar serem vazios.
Há algo de sagrado
em ser sozinha.
Deixe-me plantar uma flor
no teu quintal
para que sempre
eu tenha que perguntar:
como ela vai?
Quando na verdade
quero saber de ti.