A escola pode aperfeiçoar o artista, criá-lo, nunca; porque não se melhora senão o que já existe.
Os afectos podem às vezes somar-se; subtrair-se, nunca.
A dor é o pólo, de que refoge sempre, e em toda a parte, não só a humanidade inteira, mas toda a legião infinita dos seres vivos.
O amor platónico é uma chave falsa ou uma gazua para poder penetrar na casa alheia sem ser visto.
O fatalismo é sempre uma doença do pensamento ou uma fraqueza da vontade.
As ciências começam e acabam com um crepúsculo, com um ponto de interrogação.
As crianças são quase sempre felizes, porque não pensam na felicidade. Os velhos são muitas vezes infelizes, porque pensam demasiadamente nela.
Acima do homem está o dever; acima do dever não existe talvez senão Deus.
O casamento de uma filha amada é um acontecimento que se espera e que se deseja; é, porém, como um parto – alegria acompanhada de dores terríveis.
Entre a avareza e a prodigalidade encontra-se a economia, e esta é a virtude que o homem honesto deve praticar.
O amor é o melhor padrinho do casamento, e a estima recíproca o seu amigo mais fiel.
A amizade entre duas mulheres é planta rara, que vive geralmente vida breve.
A honra nunca se ofende impunemente: nunca existe por metade; inteira é forte, ferida está morta.
O caráter é a fisionomia moral do homem.
Quanta gente é boa, porque não tem a coragem de ser má!
Se uma leve camada de hipocrisia não cobrisse o apodrecido tronco da nossa moderna civilização, que horrendo espectáculo não se depararia à nossa vista!
A ciência é o melhor instrumento para medir a nossa ignorância.
Os críticos são os ruminantes da literatura.
Mestre que não é amado pelos seus discípulos é um mau mestre.
A mulher é astuta e mentirosa, por ser fraca e oprimida; e a astúcia é a força de quem não é forte.
Ser feliz: eis o primeiro pensamento do homem; fazer os outros felizes: eis o primeiro pensamento da mulher.
O belo é o Deus universal dos homens.
Além da segunda edição, os casamentos pertencem à história das múmias ou dos fósseis.
Nada é mais contagioso do que o entusiasmo; nada é mais fascinante, mais irresistível do que o entusiasmo da mulher.
O amor, para ser perfeito, devia ser como o rotífero: morrer num raio de sol, renascer numa gota de orvalho.
O dinheiro é instrumento de felicidade, mas não é a felicidade.
Ter espírito cada dia, cada hora, é quase prova segura de mediocridade de engenho.
Adoro sob todas as formas de linguagem a música, porque ignoro ainda a ignomínia da gramática e da filosofia.
A infância é a idade das interrogações, a juventude a das afirmações, a velhice a das negações.
Da ciência devemos dar a cada um o que ele pode digerir.
O egoísta, embalsamando-se a si mesmo, transforma-se numa múmia, que não sente a dor, mas que não goza a alegria.
A castidade é a sombra do amor.
No banquete da vida a amizade é o pão, e o amor é o vinho.
No homem há mais amor-próprio do que amor; na mulher, pelo contrário, há mais amor do que amor-próprio.
O gênio é sempre modesto, porque a modéstia é o pudor da força.
Nenhum homem vulgar pode tornar-se um génio por obra da educação.
A educação é a higiene do espírito, assim como a higiene é uma verdadeira educação do corpo.
A esperança é a poesia da dor, é a promessa eternamente suspensa diante dos olhos que choram e do coração que padece.
Socialismo significa apenas inveja do dinheiro alheio.
“Se quiserdes ser felizes, conservai afastados da árvore da vossa felicidade o fungo do orgulho, o verme da inveja e a lagarta do medo.”
Que vida de inferno é a vida do ciumento! Antes não amar do que amar desse modo
O ciumento sempre espiona, sempre duvida, sempre sofre; indaga do passado, do presente, do futuro; nas carícias busca a mentira; no beijo procura a indiferença; no amor teme a hipocrisia.
“ … A igualdade, o engodo dos engôdos, que, sob a forma de justiça ideal, tem paralisado tantas vontades dos homens, tantos cérebros geniais, é a maior das injustiças e, aparentando salvaguardar a liberdade, é a pior das tiranias…!”
A escola pode aperfeiçoar o artista, criá-lo, nunca; porque não se melhora senão o que já existe.
Os afectos podem às vezes somar-se; subtrair-se, nunca.
A dor é o pólo, de que refoge sempre, e em toda a parte, não só a humanidade inteira, mas toda a legião infinita dos seres vivos.
O amor platónico é uma chave falsa ou uma gazua para poder penetrar na casa alheia sem ser visto.
O fatalismo é sempre uma doença do pensamento ou uma fraqueza da vontade.
As ciências começam e acabam com um crepúsculo, com um ponto de interrogação.
As crianças são quase sempre felizes, porque não pensam na felicidade. Os velhos são muitas vezes infelizes, porque pensam demasiadamente nela.
Acima do homem está o dever; acima do dever não existe talvez senão Deus.
O casamento de uma filha amada é um acontecimento que se espera e que se deseja; é, porém, como um parto – alegria acompanhada de dores terríveis.
Entre a avareza e a prodigalidade encontra-se a economia, e esta é a virtude que o homem honesto deve praticar.
O amor é o melhor padrinho do casamento, e a estima recíproca o seu amigo mais fiel.
A amizade entre duas mulheres é planta rara, que vive geralmente vida breve.
A honra nunca se ofende impunemente: nunca existe por metade; inteira é forte, ferida está morta.
O caráter é a fisionomia moral do homem.
Quanta gente é boa, porque não tem a coragem de ser má!
Se uma leve camada de hipocrisia não cobrisse o apodrecido tronco da nossa moderna civilização, que horrendo espectáculo não se depararia à nossa vista!
A ciência é o melhor instrumento para medir a nossa ignorância.
Os críticos são os ruminantes da literatura.
Mestre que não é amado pelos seus discípulos é um mau mestre.
A mulher é astuta e mentirosa, por ser fraca e oprimida; e a astúcia é a força de quem não é forte.
Ser feliz: eis o primeiro pensamento do homem; fazer os outros felizes: eis o primeiro pensamento da mulher.
O belo é o Deus universal dos homens.
Além da segunda edição, os casamentos pertencem à história das múmias ou dos fósseis.
Nada é mais contagioso do que o entusiasmo; nada é mais fascinante, mais irresistível do que o entusiasmo da mulher.
O amor, para ser perfeito, devia ser como o rotífero: morrer num raio de sol, renascer numa gota de orvalho.