Tudo que não presta certamente deixa a vida mais feliz.
Enquanto você fica aí arrumando tumulto,
Eu vou me aprimorando na arte do insulto.
E só o que sobrou da minha bota
Foi um buraco de bala
É a maneira carinhosa que ela tem de me dizer
Que não quer ver o meu focinho nunca mais.
Eu nunca disse que faria o que é direito
Não se conserta o que já nasce com defeito
Eu que nunca me arrependo
Tá errado, eu tô fazendo
Consequência qualquer coisa traz
Quando é bom nunca é demais
‘Se eu não quero, acaba aqui.
Se eu não choro, só posso rir.
Pra não ficar seja onde for, de saco cheio e de mau-humor!’
Eu espero que você entenda bem: eu não gosto de ninguém.
Taberneira traga o gim, tem uma mulher aí que não quer mais saber de mim.
Mas quem mora por ali sabe bem como as coisas são, sei que essa noite eles virão e não vai sobrar nada de ninguém.
Quero que a estrada venha sempre até você
E que o vento esteja sempre a seu favor
Quero que haja sempre uma cerveja em sua mão
E que esteja ao seu lado, seu grande amor
Naquele dia comecei a ouvir as vozes,
que me falavam coisas sobre meu destino,
do dia em que eu me tornaria de um sujeito ordinário
A um sistemático assassino.
O que é meu é meu, o que é seu é nosso.
Meio-dia eu pego o trem, que dessa cidade eu já cansei…
Adeus, meu bom amigo
Adeus e muito obrigado
Espero beber contigo
No bar que há lá do outro lado…
Não deveria fazer o que eu faço
Passar o que eu passo, beber o que eu bebo
Não deveria dizer o que eu digo…
Não saberia dizer o que eu quero
Quem eu espero, em quem acredito
Não saberia dizer o que eu vejo…
Por que eu sinto raiva demais
Tanto que eu não durmo mais
Já estou vendo o mal que isso faz…
Desconheço quem tenha razão
Acho perda de tempo qualquer
discussão…
Quem pode me dizer
Como exatamente todo mundo
deveria ser
Eles queriam meu futuro diferente
Longe da miséria do meu pai, do meu avô
Mas eu cresci fazendo tudo exatamente
Do jeito mais errado…
Essas coisas que acontecem todo dia
Sem motivo e nem razão…
Se você nunca se contradiz
Não abre mão do que te faz feliz
Se não há nada que abale sua paz
Já nasceu sabendo como é que se faz
E tudo segue do jeito que sempre quis…
Não admitimos que apontem nossas falhas
Queremos todo dia tudo isso que a
vida tem de bom…
Ela ter ido embora, tudo bem, eu não tô nem aí, perder meu caminhão foi que doeu…
Consequência qualquer coisa traz
Quando é bom nunca é demais
E se faz bem ou mal tanto faz tanto faz tanto faz…
É impressionante como eu nunca faço nada
É sempre a confusão que vem até aqui…
Nada hoje em dia é como costumava ser
Do jeito que era divertido um tempo atrás…
Pleno festival, mulherada, carnaval
E eu aqui com uma garrafa já no fim…
Toda noite tem sempre alguém pra
me dizer
Que mulher que vai querer te ver
assim…
Hoje as coisas são como devem ser,
E você mesma pode ver
Que a minha vida vai bem melhor…
Eu volto do inferno pra pegar todos vocês
Tá fazendo o que em casa? Por acaso está doente? Ver TV é deprimente, não tem nada mais sem graça.
Não te peço consideração. Ou você tem, ou não. Antes havia mais gente ao redor, hoje é cada vez mais só.
Mil vezes maldita cidade, que infelicidade eu tive de ser mais um
Dos que aqui nasceram respirando perigo
Por isso aqui ninguém se faz de poucos amigos
Aqui ninguém tem amigo nenhum
Eu não preciso que ninguém venha atormentar meu juizo, eu não tenho mais a menos paciência pra isso.
E esse destino que de novo me enganou
Meu primeiro dia livre começou
Comigo em fuga outra vez.
E o diabo prometeu você pra mim
E eu prometi que vou fazer você sofrer
Eu tenho a eternidade toda pra fazer
Isso daqui ficar pior.
Eu me despeço de todos vocês
Muitos aqui não verei outra vez.
Eu me despeço de todos vocês.
Não me arrependo do que eu fiz
Mas não foi nada do jeito que eu quis.
Se eu não choro eu só posso rir
Não desça do seu parelho só pra me dar conselhos que eu não vou seguir.Eu sei bem do que me condena só que não vale a pena tentar corrigir.
Não quero que se dê ao trabalho e se for necessário eu torno a dizer:
Não se preocupe comigo,
eu não sou amigo e não pretendo ser…
Eu não tenho mais a menor Paciência pra isso
Me sociabilizo até bem, mas sempre que posso evito, porque eu sei que o menor atrito pode um mecanismo acionar.
Eu não tiro a razão do assassino em vários casos que vi.
Mundo horrível, gente desprezível, a quem vou me justificar?!
Eu não tenho ninguém me esperando, não tenho mais relação pra discutir.
Os problemas são dos outros.
Só importa a sua vida, o escárnio é seu comparsa, a falsidade é sua amiga.
Eu tenho consciência do que fiz.
E só lamento não ter feito direito.
Nós estamos todos bêbados
Bêbados de cair
E todos que não estiverem bêbados
Dêem o fora daqui.
Muito me embrulha o estômago ler os jornais
Talvez seja pra humanidade tarde demais
A verdade é que não há verdade!
Tudo é porque não há não ser.
Tudo que não presta certamente deixa a vida mais feliz.
Enquanto você fica aí arrumando tumulto,
Eu vou me aprimorando na arte do insulto.
E só o que sobrou da minha bota
Foi um buraco de bala
É a maneira carinhosa que ela tem de me dizer
Que não quer ver o meu focinho nunca mais.
Eu nunca disse que faria o que é direito
Não se conserta o que já nasce com defeito
Eu que nunca me arrependo
Tá errado, eu tô fazendo
Consequência qualquer coisa traz
Quando é bom nunca é demais
‘Se eu não quero, acaba aqui.
Se eu não choro, só posso rir.
Pra não ficar seja onde for, de saco cheio e de mau-humor!’
Eu espero que você entenda bem: eu não gosto de ninguém.
Taberneira traga o gim, tem uma mulher aí que não quer mais saber de mim.
Mas quem mora por ali sabe bem como as coisas são, sei que essa noite eles virão e não vai sobrar nada de ninguém.
Quero que a estrada venha sempre até você
E que o vento esteja sempre a seu favor
Quero que haja sempre uma cerveja em sua mão
E que esteja ao seu lado, seu grande amor
Naquele dia comecei a ouvir as vozes,
que me falavam coisas sobre meu destino,
do dia em que eu me tornaria de um sujeito ordinário
A um sistemático assassino.
O que é meu é meu, o que é seu é nosso.
Meio-dia eu pego o trem, que dessa cidade eu já cansei…
Adeus, meu bom amigo
Adeus e muito obrigado
Espero beber contigo
No bar que há lá do outro lado…
Não deveria fazer o que eu faço
Passar o que eu passo, beber o que eu bebo
Não deveria dizer o que eu digo…
Não saberia dizer o que eu quero
Quem eu espero, em quem acredito
Não saberia dizer o que eu vejo…
Por que eu sinto raiva demais
Tanto que eu não durmo mais
Já estou vendo o mal que isso faz…
Desconheço quem tenha razão
Acho perda de tempo qualquer
discussão…
Quem pode me dizer
Como exatamente todo mundo
deveria ser
Eles queriam meu futuro diferente
Longe da miséria do meu pai, do meu avô
Mas eu cresci fazendo tudo exatamente
Do jeito mais errado…
Essas coisas que acontecem todo dia
Sem motivo e nem razão…
Se você nunca se contradiz
Não abre mão do que te faz feliz
Se não há nada que abale sua paz
Já nasceu sabendo como é que se faz
E tudo segue do jeito que sempre quis…
Não admitimos que apontem nossas falhas
Queremos todo dia tudo isso que a
vida tem de bom…
Ela ter ido embora, tudo bem, eu não tô nem aí, perder meu caminhão foi que doeu…