AutorFrancisco, El Hombre

Francisco, El Hombre

Um homem não te define
Sua casa não te define
Sua carne não te define
Você é seu próprio lar

Francisco, El Hombre

Eu não me vejo na palavra
Fêmea: Alvo de caça
Conformada vítima
Prefiro queimar o mapa
Traçar de novo a estrada
Ver cores nas cinzas
E a vida reinventar

Francisco, El Hombre

Não levo dor e nem tristeza
Ponho as cartas sobre a mesa
E a ferida cicatriza
Toda pena um dia passa
E o amor vira certeza

Francisco, El Hombre

Trago na aba da minha saia
Costurada em zigue-zague
Café preto e um cigarro
Seu canto e gargalhada
Ecoando pela casa
O tempo é sua morada

Francisco, El Hombre

Não sou pedra mas posso endurecer.

Francisco, El Hombre

Uma ironia de morar no centro é
Caminhar até a liberdade
Eu moro bem no meio sem olhar pra dentro
E sonho acordado na cidade

Francisco, El Hombre

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