“A geração de hoje cresceu num mundo em que, na escola e na imprensa, o espírito da livre iniciativa é apresentado como indigno e o lucro como imoral, onde se considera uma exploração dar emprego a cem pessoas, ao passo que chefiar o mesmo número de funcionários públicos é uma ocupação honrosa.”
“A defesa da liberdade individual repousa, em última análise, no reconhecimento das limitações do nosso conhecimento.”
Aquele que crê na liberdade não pode senão conflitar com o conservador e tomar uma posição essencialmente radical, direcionada contra os preconceitos populares, posições arraigadas, e privilégios firmemente estabelecidos. Tolices e abusos não são mais aceitáveis por terem sido há tempos estabelecidos como princípios de insensatez.
“Quase por uma lei da natureza humana, parece ser mais fácil aos homens concordarem sobre um programa negativo – o ódio a um inimigo ou a inveja aos que estão em melhor situação – do que sobre qualquer plano positivo. A antítese ‘nós’ e ‘eles’, a luta comum contra os que se acham fora do grupo, parece um ingrediente essencial a qualquer ideologia capaz de unir solidamente um grupo visando à ação comum. Por essa razão, é sempre utilizada por aqueles que procuram não só o apoio a um programa político mas também a fidelidade irrestrita de grandes massas.
Liberdade significa não somente que o indivíduo tenha tanto a oportunidade quanto o fardo da escolha; significa também que ele deve arcar com as consequências de suas ações. Liberdade e responsabilidade são inseparáveis.
Com o sucesso nasceu a ambição e o homem tem todo o direito de ser ambicioso.
A luta pela segurança tende a ser mais forte do que o amor à liberdade.
“Não foram os fascistas, mas os socialistas, que começaram a arregimentar as crianças desde a mais tenra idade em organizações políticas para garantir que elas se tornassem bons proletários.”
Se lutamos pelo dinheiro, é porque ele nos permite escolher da forma mais ampla como melhor desfrutar os resultados de nossos esforços.
Minha preferência vai na direção de uma ditadura liberal em vez de um governo democrático sem liberalismo.
“Enquanto houver esperança da parte do público, sempre haverá quem finja – ou talvez mesmo quem acredite honestamente – que pode fazer anseios populares mais do que efetivamente pode.”
“Se os socialistas entendessem de economia, não seriam socialistas”.
“Entre o idealista dedicado e o fanático, muitas vezes há apenas um passo.”
Nossa fé na liberdade não se baseia nos resultados previsíveis em circunstâncias particulares, mas na crença de que, no final das contas, liberará mais forças para o bem do que para o mal.
Igualdade perante a lei e igualdade material não apenas são diferentes, mas estão em conflito uma com a outra; e podemos alcançar um ou outro, mas não os dois ao mesmo tempo.
A liberdade não é um apenas um valor em particular, é a fonte e a condição da maioria dos valores morais. O que uma sociedade livre oferece ao indivíduo é muito mais do que ele seria capaz de fazer se apenas ele fosse livre.
Há sempre uma relação inversa entre autoridade governamental e liberdade individual.
Existe toda diferença do mundo entre tratar as pessoas igualmente e querer torná-las iguais.
O sistema de propriedade privada é a garantia de liberdade mais importante, não apenas para aqueles que possuem propriedades, mas para aqueles que não a possuem.
Uma sociedade que não reconhece que cada indivíduo tem seus próprios valores, aos quais tem o direito de seguir, não pode respeitar a dignidade do indivíduo e não consegue realmente conhecer a liberdade.
A coerção é má justamente porque ignora o indivíduo como uma pessoa que pensa e tem valores, fazendo dele uma ferramenta simples para alcançar os fins de outrem.
O principal mal é o governo ilimitado, pois nenhum indivíduo é qualificado para exercer poder ilimitado.
O individualista reconhece as limitações dos poderes da razão individual e, consequentemente, defende a liberdade.
Não há justificativa para a crença de que, enquanto o poder é conferido pelo processo democrático, ele não pode ser arbitrário. Não é a fonte, mas a limitação do poder que impede que ele seja arbitrário.
O sistema de propriedade privada é a mais importante garantia de liberdade.
Estou certo, porém de que nada fez tanto para destruir as garantias jurídicas da liberdade individual quanto a busca por essa miragem de justiça social.
Planificação e concorrência só podem ser combinadas quando se planeja visando a concorrência, mas nunca contra ela.
É raro encontrar independência de espírito ou força de caráter entre aqueles que não confiam na sua capacidade de abrir caminho pelo próprio esforço.
Evidentemente, os benefícios que obtemos com a liberdade de outros tornam-se maiores na medida em que cresce o número daqueles que podem exercer a liberdade. A tese que justifica a liberdade para alguns aplica-se, portanto, à liberdade para todos.
Mas é ainda melhor para todos que alguns sejam livres do que ninguém; e, também, bem melhor que muitos possam gozar de plena liberdade do que todos terem uma liberdade restrita. O mais significativo é que a importância da liberdade de agir de determinada maneira nada tem com o número de pessoas que querem agir assim: a proporção poderia ser inversa. Uma consequência disto é que uma sociedade pode ser tolhida por controles, embora a grande maioria possa não se dar conta de que a sua liberdade foi restringida de forma considerável. Se agíssemos a partir do pressuposto de que só é importante o uso que a maioria venha a fazer da liberdade, estaríamos criando uma sociedade estagnada com todas as características da falta de liberdade.
Concorrência significa planejamento descentralizado por muitas pessoas separadamente.
Liberdade e responsabilidade são inseparáveis.
Eu não acredito que teremos um bom dinheiro antes e tirá-lo das mãos do governo… tudo o que podemos fazer é introduzir algo que eles não podem parar.
Quanto mais complexo o todo, mais dependemos da divisão de conhecimentos entre indivíduos cujos esforços separados são coordenados pelo mecanismo impessoal, transmissor dessas importantes informações, que denominamos sistema de preços.
Sob o estado de direito, o indivíduo é livre para perseguir seus fins e desejos pessoais, com a certeza de que os poderes do governo não serão usados deliberadamente para frustrar seus esforços.
“Emergências” sempre foram o pretexto em que as salvaguardas da liberdade individual foram erodidas.
Qualquer alternativa de controlar os preços ou as quantidades desta ou daquela mercadoria impede que a concorrência promova uma efetiva coordenação dos esforços individuais, porque as alterações de preço deixarão assim de registrar todas as alterações importantes das condições de mercado e não mais fornecerão ao indivíduo a informação confiável pela qual possa orientar suas ações.
Da perspectiva coletivista, a intolerância e a brutal supressão da dissidência, o completo desrespeito pela vida e pela felicidade do indivíduo são consequências essenciais e inevitáveis dessa premissa básica.
Não nos tornaremos mais sábios antes de aprendermos que muito do que fizemos foi muito tolo.
O dinheiro é um dos maiores instrumentos de liberdade já inventados pelo homem.
Quanto mais o Estado “planeja”, mais difícil se torna o planejamento para o indivíduo.
O argumento a favor da liberdade não é um argumento contra a organização, (…) mas contra todas as organizações exclusivas, privilegiadas e monopolistas, contra o uso da coerção para impedir que outros façam melhor.
“A geração de hoje cresceu num mundo em que, na escola e na imprensa, o espírito da livre iniciativa é apresentado como indigno e o lucro como imoral, onde se considera uma exploração dar emprego a cem pessoas, ao passo que chefiar o mesmo número de funcionários públicos é uma ocupação honrosa.”
“A defesa da liberdade individual repousa, em última análise, no reconhecimento das limitações do nosso conhecimento.”
Aquele que crê na liberdade não pode senão conflitar com o conservador e tomar uma posição essencialmente radical, direcionada contra os preconceitos populares, posições arraigadas, e privilégios firmemente estabelecidos. Tolices e abusos não são mais aceitáveis por terem sido há tempos estabelecidos como princípios de insensatez.
“Quase por uma lei da natureza humana, parece ser mais fácil aos homens concordarem sobre um programa negativo – o ódio a um inimigo ou a inveja aos que estão em melhor situação – do que sobre qualquer plano positivo. A antítese ‘nós’ e ‘eles’, a luta comum contra os que se acham fora do grupo, parece um ingrediente essencial a qualquer ideologia capaz de unir solidamente um grupo visando à ação comum. Por essa razão, é sempre utilizada por aqueles que procuram não só o apoio a um programa político mas também a fidelidade irrestrita de grandes massas.
Liberdade significa não somente que o indivíduo tenha tanto a oportunidade quanto o fardo da escolha; significa também que ele deve arcar com as consequências de suas ações. Liberdade e responsabilidade são inseparáveis.
Com o sucesso nasceu a ambição e o homem tem todo o direito de ser ambicioso.
A luta pela segurança tende a ser mais forte do que o amor à liberdade.
“Não foram os fascistas, mas os socialistas, que começaram a arregimentar as crianças desde a mais tenra idade em organizações políticas para garantir que elas se tornassem bons proletários.”
Se lutamos pelo dinheiro, é porque ele nos permite escolher da forma mais ampla como melhor desfrutar os resultados de nossos esforços.
Minha preferência vai na direção de uma ditadura liberal em vez de um governo democrático sem liberalismo.
“Enquanto houver esperança da parte do público, sempre haverá quem finja – ou talvez mesmo quem acredite honestamente – que pode fazer anseios populares mais do que efetivamente pode.”
“Se os socialistas entendessem de economia, não seriam socialistas”.
“Entre o idealista dedicado e o fanático, muitas vezes há apenas um passo.”
Nossa fé na liberdade não se baseia nos resultados previsíveis em circunstâncias particulares, mas na crença de que, no final das contas, liberará mais forças para o bem do que para o mal.
Igualdade perante a lei e igualdade material não apenas são diferentes, mas estão em conflito uma com a outra; e podemos alcançar um ou outro, mas não os dois ao mesmo tempo.
A liberdade não é um apenas um valor em particular, é a fonte e a condição da maioria dos valores morais. O que uma sociedade livre oferece ao indivíduo é muito mais do que ele seria capaz de fazer se apenas ele fosse livre.
Há sempre uma relação inversa entre autoridade governamental e liberdade individual.
Existe toda diferença do mundo entre tratar as pessoas igualmente e querer torná-las iguais.
O sistema de propriedade privada é a garantia de liberdade mais importante, não apenas para aqueles que possuem propriedades, mas para aqueles que não a possuem.
Uma sociedade que não reconhece que cada indivíduo tem seus próprios valores, aos quais tem o direito de seguir, não pode respeitar a dignidade do indivíduo e não consegue realmente conhecer a liberdade.
A coerção é má justamente porque ignora o indivíduo como uma pessoa que pensa e tem valores, fazendo dele uma ferramenta simples para alcançar os fins de outrem.
O principal mal é o governo ilimitado, pois nenhum indivíduo é qualificado para exercer poder ilimitado.
O individualista reconhece as limitações dos poderes da razão individual e, consequentemente, defende a liberdade.
Não há justificativa para a crença de que, enquanto o poder é conferido pelo processo democrático, ele não pode ser arbitrário. Não é a fonte, mas a limitação do poder que impede que ele seja arbitrário.
O sistema de propriedade privada é a mais importante garantia de liberdade.