Um guerreiro samurai, conta uma velha história japonesa, certa vez desafiou um mestre Zen a explicar o conceito de céu e inferno.
Mas o monge respondeu-lhe com desprezo:
– Não passas de um rústico… não vou desperdiçar meu tempo com gente da tua laia!
Atacado na própria honra, o samurai teve um acesso de fúria e, sacando a espada da bainha, berrou:
– Eu poderia te matar por tua impertinência.
– Isso – respondeu calmamente o monge – é o inferno.
Espantado por reconhecer como verdadeiro o que o mestre dizia acerca da cólera que o dominara, o samurai acalmou-se, embainhou a espada e fez uma mesura, agradecendo ao monge a revelação.
– E isso – disse o monge – é o céu.
[…] o impulso é o veículo da emoção; a semente de todo impulso é um sentimento explodindo para expressar-se em ação. Os que estão à mercê dos impulsos – os que não têm autocontrole sofrem de uma deficiência moral. A capacidade de controlar os impulsos é a base da força de vontade e do caráter.
Quando eu digo controlar emoções, me refiro às emoções realmente estressantes e incapacitantes. Sentir as emoções é o que torna a nossa vida rica.
As emoções são contagiosas. Todos sabemos disso por experiência. Depois de um bom café com um amigo, você se sente bem. Quando encontra um balconista rude em uma loja, se sente mal.
A verdadeira compaixão não significa apenas sentir a dor de outra pessoa, mas estar motivado a eliminá-la.
A tarefa fundamental dos líderes é instalar bons sentimentos naqueles que lidera.
As pessoas com altos níveis de esperança têm certos traços comuns, entre eles o poder de se auto motivar, e sentir-se com recursos suficientes para encontrar meios de atingir os seus objetivos, ter flexibilidade bastante para encontrar meios diferentes de chegar às metas, e ter o senso de decompor uma tarefa formidável em outras menores, mais manejáveis.
Por que o autocontrole é tão importante para os líderes? Em primeiro lugar, pessoas que estão no controle de seus sentimentos e impulsos — ou seja, pessoas racionais — são capazes de criar um ambiente de confiança e equidade.
O cérebro emocional responde a um evento com muito mais rapidez do que o cérebro racional.
Perceber o que as pessoas sentem sem que elas o digam constitui a essência da empatia.
A auto-absorção, em todas as suas formas, mata a empatia, para não mencionar a compaixão. Quando nos focamos em nós mesmos, o nosso mundo diminui, enquanto os nossos problemas e preocupações aumentam. Mas quando nos focamos nos outros, o nosso mundo expande.
A inteligência interpessoal consiste na capacidade de compreender os demais, quais são as coisas que mais os motivam, como trabalham e a melhor forma de cooperar com eles.
Uma visão da natureza humana que ignore o poder das emoções é lamentavelmente míope. A própria denominação Homo sapiens, a espécie pensante, é enganosa à luz do que hoje a ciência diz acerca do lugar que as emoções ocupam em nossas vidas.
Um pré-requisito para a empatia é simplesmente prestar atenção às emoções dos demais.
Controlar os impulsos ou lidar com a mágoa é tão importante para a prevenção da violência quanto para o controle da raiva.
O tempo livre possibilita o florescimento do espírito criativo, enquanto que as agendas muito estritas, pelo contrário, o sufocam.
O caminho para sair da pobreza é a educação.
”A vida imersa em distrações digitais cria uma quase constante sobrecarga cognitiva. E essa sobrecarga mina o autocontrole.”
Quando você critica uma pessoa, fica mais difícil que ela mude.
Um guerreiro samurai, conta uma velha história japonesa, certa vez desafiou um mestre Zen a explicar os conceitos de céu e inferno. Mas o monge respondeu-lhe com desprezo:
— Não passas de um bruto… não vou desperdiçar meu tempo com gente da tua laia!
Atacado na própria honra, o samurai teve um acesso de fúria e, sacando a espada da bainha, berrou:
— Eu poderia te matar por tua impertinência.
— Isso — respondeu calmamente o monge — é o inferno.
Espantado por reconhecer como verdadeiro o que o mestre dizia acerca da cólera que o dominara, o samurai acalmou-se, embainhou a espada e fez uma mesura, agradecendo ao monge a revelação.
— E isso — disse o monge — é o céu.
A súbita consciência do samurai sobre seu estado de agitação ilustra a crucial diferença entre alguém ser possuído por um sentimento e tomar consciência de que está sendo arrebatado por ele. A recomendação de Sócrates — “Conhece-te a ti mesmo” — é a pedra de toque da inteligência emocional: a consciência de nossos sentimentos no momento exato em que eles ocorrem.
A autoconsciência é a base da inteligência emocional.
Como disse Williams:
– O antídoto para a hostilidade é desenvolver um espírito mais confiante. Basta que tenhamos um bom motivo para isso. Quando as pessoas constatam que a hostilidade pode levá-las muito cedo para a cova, se dispõem a tentar.
“Ter compaixão”, disse um paciente em carta aberta a seu cirurgião, “é mais do que segurar a mão. É o equivalente a um bom remédio.”
O autocontrole emocional – saber adiar a satisfação e conter a impulsividade – está por trás de qualquer tipo de realização.
Uma forma de aumentar nossa força de vontade é saber administrar nossas distrações, no lugar de deixar que elas nos manejem.