AutorCésar Romão

César Romão

Vender é a arte de criar e transferir emoções, sempre causando muita satisfação em quem lhe confiou a possibilidade de prestar um serviço.

César Romão

Muita gente pensa que explica algo e muita gente pensa que entende e, assim, o desacordo na comunicação resulta em complicação. Pense antes de falar, e não fale sem pensar.
Preocure criar conversas produtivas aos participantes.
Quando terminar uma conversa, deixe informações úteis para que as pessoas possam entender…

César Romão

Nunca diga:”Mas eu fiz isso por ele, por ela..”
Ninguém faz nada por ninguém, apenas por sí mesmo. Não cobre por suas boas atitudes: elas devem servir muito mais a você do que a quem as recebeu. Um mendigo pode se sentir feliz em receber uma esmola, mas você deve se sentir muito mais feliz em poder oferecê-la a ele. Portanto faça o que fizer, faça, mais em primeiro lugar, por você….

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O ORGULHO É UMA PRAGA DISFARÇADA
Entre alguns pontos que colocam as pessoas longe de vencer seus desafios, o orgulho é o que mais cega. A pessoa se fecha em sua verdade, se tranca em sua visão de mundo e vai a todo vapor, não há quem a esclareça, não há quem tire dela a idéia de agir de maneira diferente. O orgulho é uma praga disfarçada que navega pela terra. A pessoa erra, mas de maneira nenhuma dá o braço a torcer. Tenho visto muita gente orgulhosa que não dava o braço a torcer ficar sem braço. A sensação de superioridade que o orgulho causa é embriagadora, faz a pessoa pensar que o mundo gira em torno dela e todos são seus súditos.
A única cura para o orgulho são as lições da vida que fazem pessoas orgulhosas sangrarem através de acontecimentos, mas mesmo em meio ao sofrimento este modelo de pessoa não muda, fica firme no seu posto admirando sua própria dor e culpando alguém, toda pessoa orgulhosa quando sofre culpa de alguém.
Humildade é um dom que pode ser despertado, é uma maneira de viver que nos aproxima das pessoas de bem, dos fatos positivos e de nosso verdadeiro caminho. Ser humilde não significa se deixar humilhar, ser humilde é se fazer compreender e também compreender sem questionamento agressivo, colocando-se numa posição de igualdade. Devemos ter orgulho de nossas conquistas na vida, pois lutamos muito por elas, mas não devemos ter o orgulho como referencia em nossa compreensão das coisas; em nosso jeito de viver; em nossas decisões; em nossos relacionamentos e em nosso coração. Não permita que o orgulho que cega escureça seu interior e lhe faça pensar que você é muito melhor do que realmente é, a majestade dos grandes está em como saber tratar os pequenos.
Mais publicações de 4/12 a 14

César Romão

FUGINDO DA TENTAÇÃO
Um nômade caminhava por um lugar no deserto quando chegou a uma gruta gigantesca, cuja entrada era de difícil visão. Decidiu descansar e entrou.
Logo notou o brilhante reflexo de um monte de ouro. Aproximou-se e viu que tinha à sua frente um tesouro inestimável.
Assim que se deu conta disso, o nômade começou a correr, fugindo daquele local como um raio.
Naquele mesmo instante, três ladrões que sempre ficavam naquele ponto do deserto, para roubar viajantes e peregrinos, viram o nômade passar correndo como o vento. Os ladrões se surpreenderam e se assustaram, vendo que aquele homem corria sem ninguém persegui-lo. Saíram do esconderijo e o pararam, perguntando-lhe por que corria tanto.
“Estou fugindo do diabo, irmãos”, disse o nômade, “ele está me perseguindo”.
Os ladrões não conseguiram ver ninguém que estivesse perseguindo o homem.
“Mostra-nos quem está atrás de ti”, disseram.
“Vou fazê-lo” , disse o nômade , temendo os ladrões.
Levou-os em direção à gruta, pedindo-lhes que não se aproximassem dela. Mas a essa altura os ladrões já estavam muito curiosos com a advertência e insistiram em ver o motivo de tanto temor.
“Aqui está o que me perseguia” disse o nômade.
Os ladrões ficaram encantados. Acharam que o nômade era meio louco e o deixaram partir, enquanto congratulavam-se pela ótima sorte.
Em seguida começaram a discutir sobre o que deveriam fazer com sua presa, pois tinham receio de deixar o tesouro outra vez sozinho. Por fim decidiram que um deles iria à cidade, com um pouco de ouro, para trocá-lo por comida, e outras coisas necessárias, depois fariam a divisão.
Um dos ladrões se ofereceu para realizar a missão. Pensou consigo mesmo: ” Quando chegar à cidade posso comer o que quiser. Depois envenenarei o resto da comida. Assim os dois morrerão e o tesouro será só meu”.
Na sua ausência, porém, os outros dois também ficaram pensando. Haviam decidido que, assim que o espertalhão voltasse, o matariam. Comeriam e depois dividiriam o tesouro em duas partes, em vez de três.
No momento que o marginal chegou à gruta com as provisões, os dois caíram sobre ele e o mataram a punhaladas. A seguir comeram toda a comida e morreram envenenados.
Assim como esse tesouro, muitos outros ainda existem em grutas, por não encontrarem aqueles que saibam desfrutar seus poderes e mistérios.
(extraído de O Quarto Rei Mago)

César Romão

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